
Fundado em 1930, o Banco de Compensações Internacionais (BIS) é a instituição financeira global mais antiga e colabora para um ambiente mais harmônico no sistema monetário mundial.
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Desde a sua criação até os dias atuais, o papel do BIS tem mudado constantemente à medida que se adapta à dinâmica comunidade financeira e suas necessidades.
Na prática, o BIS funciona como um grande fórum de cooperação e diálogo entre os bancos centrais e autoridades monetárias ao redor do mundo.
Por isso, é considerado o banco central dos bancos centrais.
Saiba o que é o BIS, como funciona e qual seu papel para a estabilidade e segurança do sistema monetário e financeiro internacional.
O que é o Banco de Compensações Internacionais?
O Banco de Compensações Internacionais, ou Bank for International Settlements (BIS, na sigla em inglês), é uma organização internacional responsável pela supervisão bancária.
Seu propósito é unir os bancos centrais de diversos países participantes, a fim de promover a estabilidade monetária e financeira internacional.
Formado por 60 Bancos Centrais, o BIS está sediado em Basel, na Suíça, e tem bases em Hong Kong e na Cidade do México.
Os países participantes possuem juntos o equivalente a 95% do PIB mundial.
Como funciona o Banco de Compensações Internacionais
De forma geral, o Banco de Compensações Internacionais serve para supervisionar o sistema bancário mundial.
Sendo assim, uma de suas atribuições é ser um agente ou fiduciário em relação a operações financeiras internacionais.
Além disso, o BIS também atua como um centro de pesquisa econômica e monetária e ajuda a compensar o movimento especulativo entre as principais moedas.
Dentro da organização ocorre um fórum para promover a discussão e análise de questões operacionais, técnicas, jurídicas, gestão de reservas, e outros assuntos pertinentes entre os bancos centrais.
Banco para Bancos Centrais
Como um Banco para os Bancos Centrais, o BIS oferece uma ampla gama de serviços financeiros para auxiliar os bancos centrais e outras instituições monetárias oficiais na administração de suas reservas estrangeiras.
Também atua como fiduciário em relação às operações financeiras internacionais, o que ajuda a promover a estabilidade financeira e monetária global.
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Seminários e workshops
O BIS organiza workshops e seminários focados em questões financeiras internacionais organizados por meio do Financial Stability Institute (FSI).
Assim, o BIS divulga o trabalho realizado pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia bem com suas recomendações sobre os mercados financeiros.
A FSI também organiza palestras e treinamento prático sobre estabilidade financeira global para os participantes seniores.
Pesquisa e estatísticas
O BIS realiza e publica pesquisas e estatísticas sobre bancos globais, valores mobiliários, câmbio e mercados de derivativos.
As informações são compartilhadas entre seus bancos centrais membros para ajudar em suas funções e tomadas de decisão.
Da criação do BIS aos dias atuais
Fundado em 1930, o Bank for International Settlements (BIS) é a mais antiga instituição financeira internacional.
Desde a sua criação até os dias atuais, o BIS desempenhou vários papéis importantes na economia global.
Desde o pagamento de reparações impostas à Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, até o atendimento aos bancos centrais em sua busca pela estabilidade monetária e financeira.
O Banco de Compensações Internacionais foi estabelecido a partir do Acordo de Haia de 1930 , entre Alemanha, Bélgica, Itália, França, Reino Unido, Japão, Suíça e Estados Unidos.
Quando foi estabelecido, o BIS era responsável pela coleta, administração e distribuição de reparações da Alemanha, conforme estipulado no Tratado de Versalhes, após a Primeira Guerra Mundial.
O BIS também era o administrador de Dawes e Young Loans, que eram emitidos internacionalmente empréstimos usados para financiar essas repatriações.
Após a Segunda Guerra Mundial, o BIS voltou seu foco para a implementação do Sistema Financeiro Internacional, criado a partir da conferência de Bretton Woods.
Entre as décadas de 1970 e 1980, o BIS monitorou os fluxos de capital internacional após as crises do petróleo e da dívida, o que, por sua vez, levou ao desenvolvimento de uma supervisão regulatória dos bancos que operavam internacionalmente.
Assim, a instituição começou a exercer o papel de "financiador" de emergência para nações com problemas, ajudando, por exemplo, o México e o Brasil durante as suas crises de dívida em 1982 e 1998, respectivamente.
O BIS também atuou como agente fiduciário do Sistema Monetário Europeu do Sistema Monetário Europeu, de 1979 a 1994, que abriu caminho para uma moeda única europeia.
No início dos anos 2000, a composição do BIS foi modificada e, ele passou a ser um promotor da cooperação dos Bancos Centrais para garantir a estabilidade monetária e financeira global.
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