As elétricas EDP Brasil (ENBR3) e Neoenergia (NEOE3) reportaram recuo na distribuição de energia durante o primeiro semestre do ano, afetadas pelas medidas de isolamento contra a disseminação do novo coronavírus no Brasil, conforme comunicados divulgados nesta quinta-feira.

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Na EDP, o volume de energia distribuída nos seis primeiros meses do ano caiu 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado, para 11,87 milhões de megawatts-hora (MWh).

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A mesma tendência foi observada no segundo trimestre de 2020, com recuo de 11,6% na distribuição pela empresa, para 5,68 milhões de MWh.

“O consumo de energia distribuída do trimestre é resultante dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid- 19), refletindo as medidas de prevenção e de distanciamento social que atingiram o país”, afirmou a EDP no comunicado.

Segundo a companhia, o isolamento desencadeou contração da produção industrial, redução da atividade comercial e aumento do desemprego, fatores que pressionaram o consumo de energia no Brasil.

“Adicionalmente, as condições climáticas mais amenas no período (segundo trimestre) também contribuíram para a redução do consumo”, acrescentou a elétrica.

No caso da Neoenergia, a distribuição do semestre recuou 4,32% ante igual período de 2019, para 32.543 gigawatts-hora (GWh), enquanto a queda do segundo trimestre alcançou 8,95%, para 15.119 GWh.

“(Houve) redução no consumo em função do impacto do Covid-19 e melhora no Mix”, afirmou a companhia em comunicado.

As quatro companhias do grupo Neoenergia (NEOE3) —Coelba, Celpe, Cosern e Elektro— marcaram recuos na distribuição no segundo trimestre e no semestre, com destaque para a baixa de 9,58% da Elektro no trimestre e a retração de 5,69% para a Coelba no semestre.

Resultado da EDP Brasil no Primeiro Trimestre de 2020

O resultado da EDP Brasil (ENBR3) no primeiro trimestre de 2020 (1t20), divulgado no dia 05 de maio, apresentou um lucro líquido de R$ 271 milhões, uma queda de -8,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da EDP Brasil atingiu R$ 698,5 milhões no 1t20, apresentando retração de -24,6% na comparação com o 1t19.

A margem ebitda foi de 21,3%, apresentando crescimento de 8,6 p.p. quando comparado ao 4t19.

Já a margem líquida da EDP Brasil atingiu 9,3% no 1t20, apresentando retração de 0,4 p.p. na comparação com o 4t19.

As ações da EDP Brasil (ENBR3) acumulam alta de 0,28% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 6,17% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Reuters.