No início deste mês, a morte prematura do visionário fundador da Apple, Steve Jobs, completou 10 anos, mas seus ensinamentos ainda inspiram bilionários e líderes de sucesso.

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Tanto colaboradores como concorrentes de Jobs creditam parte do sucesso que conquistaram ao cofundador da big tech.

Do atual CEO da Apple, Tim Cook, até Bill Gates e Elon Musk, muitos líderes empresariais revelam que aprenderam muito com Jobs.

Falecido aos 56 anos, após uma longa batalha de oito anos contra um câncer no pâncreas, Jobs ainda é considerado uma das presenças mais influentes da tecnologia.

Atualmente, quem deseja atingir a independência financeira e o sucesso, mesmo fora da área tecnológica, deve buscar inspiração na criatividade e no sucesso de Jobs.

Por isso, o site CNBC Make It reuniu as principais mentes de sucesso da atualidade que dizem que aprenderam muito com o titã da tecnologia.

Então, você está pronto para conhecer as 6 melhores lições que bilionários aprenderam com Steve Jobs?

Leia até o final para saber melhorar seu mindset financeiro seguindo ensinamentos e passos de sucesso deixados pelo gênio criador da Apple.

Bill Gates: Poder de Motivar Pessoas

O bilionário e cofundador da Microsoft, Bill Gates, conta até hoje que Steve Jobs “era um mago em motivar demais as pessoas.

Enquanto a Microsoft e a Apple lutaram durante 30 anos, Gates e Jobs tornaram-se amigos.

Por isso, Bill Gates e Steve Jobs ainda podem ser os “amigos” mais conhecidos da área de tecnologia.

Após o falecimento, Gates publicou no Twitter: “Para aqueles de nós que tiveram a sorte de trabalhar com Steve, foi uma honra insanamente grande. Sentirei muita falta de Steve. ”

Desde então, Gates começou a falar sobre seu ciúme de algumas habilidades de Jobs, especialmente quando se tratava de motivação e falar em público.

Ao podcast Armchair Expert, Bill Gates comentou sobre a força de motivar as pessoas

“Eu era um feiticeiro menor, então não podia cair sob o mesmo encanto, mas podia vê-lo lançando os feitiços, e então olhava para as pessoas e as via hipnotizadas”, conta.

Em uma entrevista de 2019 para o Wall Street Journal, Gates lembrou que Jobs sempre teve um talento natural para capturar uma audiência.

Segundo Gates, “Jobs poderia falar sobre o que não era uma máquina tão boa, mas mesmo assim hipnotizar as pessoas se elas estivessem no auditório.”

Tim Cook: Mentores Não Podem Deixar Você Pronto

Pouco antes de sua morte, Steve Jobs entregou o posto de CEO da Apple a Tim Cook.

Entretanto, até Cook, que passou 14 anos aprendendo diretamente com Jobs, diz que não se sentia pronto para substituir seu antecessor.

Em uma formatura da Universidade de Stanford em 2005, Steve deixou aos formandos a mensagem de: “Seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa”.

14 anos depois, no discurso de graduação em 2019 na Universidade de Stanford, Cook compartilhou uma lição valiosa que aprendeu com seu mentor.

A mensagem deixada por Cook na ocasião foi: “Seus mentores podem deixá-lo preparado, mas não podem deixá-lo pronto.

Cook descreveu a solidão que sentiu depois que Jobs morreu, dizendo que a experiência o ensinou a distinção crítica entre estar “preparado” e estar “pronto”.

O CEO avisou aos graduados que quando chegasse a hora de serem líderes, em qualquer cargo, eles não estariam prontos. E tudo bem.

“Você não deveria estar”, disse Cook.

“Encontre a esperança no inesperado. Encontre coragem no desafio. Encontre sua visão na estrada solitária.”

Simples Pode Ser Mais Difícil do que Complexo

Steve Jobs faleceu nove meses após o início do mandato de seis anos de Meg Whitman como CEO da Hewlett Packard (HP), mas claramente deixou uma marca na liderança da bilionária.

Menos de um ano depois, Whitman disse ao Wall Street Journal que estaria “seguindo um ensinamento da Apple.

“Eu não acho que temos que manter a inovação”, disse Whitman.

“Todo o mercado mudou para algo que é mais bonito. A Apple nos ensinou que o design realmente importa.”

A abordagem de Jobs para o design de produtos está, sem dúvida, entre seus legados mais conhecidos.

Como discursou Jobs na Business Week de 1998: “O simples pode ser mais difícil do que o complexo.

“Você tem que trabalhar duro para deixar seu pensamento limpo para torná-lo simples. Mas vale a pena no final porque, uma vez lá, você pode mover montanhas, defendia Jobs.

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Curiosidade Acima do Querer Estar Certo

No funeral de Steve Jobs, Jony Ive, designer-chefe da Apple por 23 anos, referiu-se a Jobs como seu “amigo mais próximo e mais leal”.

Para o milionário que chegou a ser vice-presidente sênior da Apple, a maior memória e lição que guarda de Jobs é a maneira como ele via o mundo.

“Ele foi, sem dúvida, o ser humano mais curioso que já conheci”, escreveu Ive no Wall Street Journal.

“Sua curiosidade insaciável não era limitada ou distraída por seu conhecimento ou experiência”, relatou o designer. 

“Foi feroz, enérgico e inquieto. Sua curiosidade foi praticada com intenção e rigor”.

Essa curiosidade foi vital para o gigante sucesso de Jobs.

Isso o diferenciava da maioria das pessoas, que muitas vezes ficam tentadas a explorar apenas o que já sabem e o que parece seguro.

Segundo Ive, querer aprender era muito mais importante para Jobs do que querer estar certo.

Elon Musk: Capacidade de Atrair Grandes Pessoas

Quando a morte de Jobs completou uma década, o cofundador e CEO da Tesla, Elon Musk, compartilhou seu desejo de ter “a chance de falar com Jobs, apenas uma vez”.

Em 2013, o CEO da SpaceX contou que o cofundador do Google, Larry Page, uma vez tentou apresentá-lo a Steve Jobs em uma festa, mas Musk foi ignorado.

“Eu tentei falar com ele uma vez em uma festa e ele foi muito rude comigo”, brincou Musk. “Mas não acho que fui eu, acho que era normal”.

Musk às vezes é comparado a Jobs, principalmente, por suas visões incomuns sobre o futuro e por objetivos excêntricos.

Em uma entrevista de 2018, o bilionário, que disputa o título de homem mais rico do mundo, afirmou que há muito tempo já admirava Jobs.

Sua capacidade de desenvolver a Apple atraindo os melhores talentos e ganhando a lealdade dos funcionários é algo que Musk revelou que tenta fazer na Tesla.

Para Elon Musk, “a capacidade de atrair e motivar grandes pessoas é fundamental para o sucesso de uma empresa.

“Porque sem isso, uma empresa é apenas um grupo de pessoas que são montadas para criar um produto ou serviço”, explicou Musk.

O bilionário que construiu fortuna com o Paypal, Tesla e SpaceX ressalta que as pessoas muitas vezes esquecem esta “verdade elementar ” de negócios.

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Vendedor de Negócios Ambiciosos

Outra personalidade de sucesso que recorda os passos de sucesso que aprendeu com Steve Jobs é Robert Iger, CEO da Walt Disney há 16 anos.

A relação entre os dois se tornou mais conhecida em 2006, quando Jobs vendeu o estúdio de animação Pixar para a Disney por US$ 7,4 bilhões.

De acordo com Iger, esse foi um negócio que “salvou” a Disney.

Em 2005, quando Bob Iger soube que havia conseguido o cargo principal da Disney, ele ligou para apenas algumas pessoas para compartilhar: sua família, seu ex-chefe e Steve Jobs.

“Jobs foi um visionário extraordinário, nosso querido amigo e o guiador da família Pixar”, disse Iger em um comunicado de 2011 após a morte do criador da Apple.

“Ele viu o potencial do que a Pixar poderia ser, antes de nós, e além do que qualquer um poderia imaginar”, lembrou Iger.

Em 1986, 10 anos após a fundação da Apple, Steve Jobs adquiriu o estúdio de animação por US$ 10 milhões.

Em um artigo de 2019, Bob Iger lembrou-se de ter visto Jobs fazer a apresentação para o conselho da Disney para convencê-lo da aquisição da Pixar.

“É difícil imaginar um vendedor melhor para algo tão ambicioso, disse Iger.

“Jobs falou sobre a necessidade das grandes empresas assumirem grandes riscos”, relembrou o milionário.

“Ele falou sobre onde a Disney esteve e o que a companhia precisava fazer para mudar radicalmente de curso.”

“Pela primeira vez, ao vê-lo falar, fiquei otimista de que isso pudesse acontecer”, contou Iger.

Na data que completaram 10 anos do falecimento, o CEO da Disney lembrou a força persuasiva e criativa de seu amigo de longa data.

“A passagem do tempo, não importa quão curta ou longa, não obscurece nosso sentimento de perda ou tristeza e vazio criado quando perdemos um querido amigo e colega”, escreveu.

“Jobs era uma fonte tão poderosa de imaginação, invenção, curiosidade e visão”.

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