A Dexco (DTEX3), novo nome da Duratex apresentou lucro líquido recorrente de R$ 251 milhões no segundo trimestre de 2021.
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O resultado representa um crescimento de mais de 100 vezes em relação ao mesmo período de 2020, quando obteve lucro de R$ 2,2 milhões.
O salto nos resultados reflete a demanda aquecida por materiais de construção, especialmente nas linhas de revestimentos cerâmicos e metais sanitários, nos quais a companhia atua.
A base de comparação mais fraca também ajuda a explicar o grande crescimento porcentual do lucro. O segundo trimestre do ano passado foi marcado pela chegada da pandemia, que provocou fechamento temporário de fábricas, com quedas nas expedições e nas vendas.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente somou R$ 500 milhões, alta de 320% na mesma base de comparação.
A margem Ebitda passou de 11,4% para 25,3%. A Dexco destacou que o Ebitda foi recorde, ficando bem acima do segundo melhor trimestre da história da companhia, quando chegou a R$ 304 milhões (segundo trimestre de 2013).
A receita líquida totalizou R$ 1,974 bilhão, aumento de 89%. A margem bruta avançou de 25,6% para 35,1%. A Dexco encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 1,771 bilhão, baixa de 18,7% em um ano.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda recorrente) recuou de 2,6 vezes para 0,9 vezes. A companhia tem R$ 1,326 bilhão em caixa.
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Divisão Madeira
A Divisão Madeira ampliou as expedições em 51% no segundo trimestre na comparação anual. A receita líquida deste segmento cresceu 101%, para R$ 1,118 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado e recorrente bateu em R$ 333 milhões, alta de 373%.
Além da demanda aquecida, a empresa citou que houve 'posicionamento estratégico' de preços e melhora no mix de produtos comercializados.
A divisão opera com 89% da sua capacidade instalada.
Divisão Deca
A Divisão Deca, de louças e metais sanitários, ampliou sua expedição em 49% no segundo trimestre.
A receita cresceu 71%, para R$ 556 milhões, enquanto o Ebitda ajustado e recorrente subiu 201%, para R$ 89 milhões.
Segundo a companhia, houve maior demanda pelos produtos do setor combinados com reajustes de preços para compensar os aumentos nos custos de produção.
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Divisão Cerâmicos
A Divisão de Cerâmicos registrou crescimento de 54% nas expedições. A receita cresceu 80%, para R$ 300 milhões, enquanto o Ebitda ajustado e recorrente subiu 310%, para R$ 79 milhões.
A Dexco apontou melhora do mix de produtos comercializados e ajuste de preço impulsionando a receita unitária. Também mencionou ganhos de eficiência e captura de sinergias compensando os impactos de aumento de insumos.
Celulose
A Dexco informou que o início da operação da fábrica de celulose solúvel está prevista para março de 2022 (a previsão original era fevereiro).
Até o momento, 72% da construção já foi finalizada. A unidade ficará no Triângulo Mineiro. A LD Celulose será a empresa resultante de parceria entre a austríaca Lenzing e a brasileira Dexco.
A nova planta receberá investimento de R$ 5,2 bilhões e terá capacidade para produção anual de 500 mil toneladas de celulose solúvel.
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