O mercado acionário é uma ferramenta poderosa na geração de riqueza. Nenhuma classe de ativos supera o retorno das ações no longo prazo. É o que mostra o autor Jeremy Siegel no livro “Investindo em ações no longo prazo”. 

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Se você ainda não sabe por que investir no longo prazo, deveria ler este livro clássico sobre o mercado financeiro.

Investindo em ações no longo prazo” é um dos livros de investimentos mais lidos no mundo e aborda questões essenciais para o investidor como classes de ativos, retornos, diversificação e gerenciamento de risco.

Por isso, ao montar uma carteira com boas empresas e pensando no longo prazo, as chances de ganhar dinheiro na bolsa de valores são grandes.

Se no curto prazo, o mercado acionário apresenta maior volatilidade e risco, no longo prazo, ele tende a seguir os fundamentos das ações.

Jeremy Siegel dedicou anos de sua vida aos estudos sobre investimentos de longo prazo.

Seu livro “Stocks for the Long Run”, lançado em português como "Investindo em ações no longo prazo" foi publicado em 1994 e já está na sua quinta edição.

Nele, Jeremy Siegel apresenta um famoso gráfico que compara o desempenho dos principais investimentos ao longo de 210 anos.

Segundo o estudo, o investimento de US$ 1 em ações em 1802 teria se transformado em mais de US$ 700 mil em 2012.

Mesmo nas piores crises, que provocaram efeitos devastadores no curto prazo, no longo prazo as quedas foram suavizadas e resultaram em lucros.

Dentre todos, o investimento em ações é o que tem a melhor relação risco vs retorno e Siegel apresenta argumentos fortes para defender isso.

Veja os principais pontos apresentados no livro e a importância do investimento em ações no longo prazo para o crescimento do patrimônio.

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Ações são o melhor investimento no longo prazo

Já no início do livro "Investindo em ações no longo prazo", Jeremy Siegel apresenta uma visão geral de como certas classes de ativos se saíram ao longo do tempo, afirmando que o investimento em ações foi o melhor

Siegel analisou o retorno real (descontada a inflação) dos principais ativos do mercado entre 1802 e 2012: ações, renda fixa, títulos do tesouro, ouro e dólar.

O investimento de US$ 1 em ações em 1802 teria se transformado em US$ 704 mil em 2012.

O famoso gráfico também mostra o ganho médio anual em termos percentuais ao longo dos 210 anos:

  • Ações: 6,6%
  • Renda Fixa: 3,6%
  • Títulos do Tesouro: 2,7%
  • Ouro: 0,7%
  • Dólar americano: -1,4%
Retorno de diferentes investimentos ao longo dos anos
Retornos Reais Totais em Ações, Renda Fixa, Títulos, Ouro e Dólar. Fonte: “Stocks for the Long Run”, Jeremy Siegel.

Ao longo dos 210 anos analisados os mercados passaram por diferentes momentos de alta e de baixa.

Mesmo enfrentando crises como o crash de 1929 ou a crise financeira de 2008, o retorno das ações no longo prazo superam o de qualquer outro ativo.

Siegel ainda demonstrou qual seria o melhor e o pior retorno para cada tipo de investimento em pequenos intervalos de 30 anos.

Gráfico Siegel: Risco vs Retorno Bolsa de Valores
Rentabilidade anual. Fonte: “Stocks for the Long Run”, Jeremy Siegel.

O gráfico mostra que o retorno das ações foi, de longe, o melhor. Porém, no curto prazo, o mercado de ações apresenta uma volatilidade mais alta. 

Em um ano, você pode obter tanto ganhar cerca de 70% ou perder 40%. Com a renda fixa, as oscilações são muito menores.

Apesar do maior risco do mercado acionário, à medida que se prolonga o período de retenção, ele diminui significativamente. 

Para um período de 10 anos as ações não só tiveram melhores retornos, como registraram um prejuízo menor que nos outros investimentos.

Para horizontes de tempo de 20 e 30 anos, as ações continuaram a ter melhor rentabilidade e nunca perderam dinheiro para a inflação.

Isso reforça o conceito de que investir em ações no longo prazo não só é mais rentável como mais seguro.

Ações apresentam melhor relação risco vs retorno no longo prazo

No capítulo “Risco, retorno e alocação de carteiras” Jeremy Siegel mostra que, em longo prazo, as ações são menos arriscadas do que os títulos.

Para medir o risco dos ativos, ele analisou o desvio padrão durante vários horizontes de tempo e concluiu que, mesmo as ações apresentando maior risco no curto prazo, no longo prazo eles se diluem.

À medida que os horizontes se estendem, os desvios padrões dos retornos acionários caem abruptamente e passam a ser mais baixos do que os de títulos e renda fixa.

Ou seja, em horizontes de tempo maior do que 10 anos os retornos das ações reverteram à média de longo prazo, tornando as ações menos arriscadas.

O autor aponta as incertezas geradas pela inflação como um dos responsáveis por tornar a renda fixa mais arriscada para investidores que buscam horizontes mais longos. 

Mesmo havendo alguns instrumentos que que protegem contra a inflação, os títulos, em média, trazem maiores probabilidades de se obter um retorno abaixo da inflação do que as ações. 

Investindo em Ações para o Longo Prazo gráfico desvio padrão
Desvio padrão dos retornos reais médios dos ativos em vários horizontes de tempo, 1802-2006. Fonte: “Stocks for the Long Run”, Jeremy Siegel.

Retornos de longo prazo de ações nos mercados internacionais 

Alguns economistas questionam as conclusões apresentadas no livro "Investindo em Ações no Longo Prazo" por se referir de um país com mercado acionário bastante desenvolvido e bem sucedido como é o caso dos Estados Unidos e se esses resultados também se aplicariam a outros países.

Por isso, partindo das ideias de Siegel, os economistas Elroy Dimson e Paul Marsh estudaram os retornos de longo prazo de ações internacionais no intervalo de 1900 a 2012 em “Triumph of the Optimists”.

Foram analisados 19 mercados desde 1900 até 2012 e constatou-se que o retorno acionário em todos foi superior ao de renda fixa e títulos do tesouro. 

Retornos Reais Internacionais em Ações, Renda Fixa e Títulos
“Retornos Reais Internacionais em Ações, Renda Fixa e Títulos 1900 – 2012” Fonte: “Stocks for the Long Run”, Jeremy Siegel.

Os autores afirmam que os resultados encontrados nos Estados Unidos têm relevância para todos os investidores em todos os países.

“O desempenho superior das ações sobre os títulos e letras experimentado pelos Estados Unidos refletiu-se em todos os países analisados. [...] Em todos os países o desempenho das ações foi melhor do que o dos títulos. Ao longo dos 112 anos, apenas dois mercados de renda fixa e somente um mercado de letras ofereceu um retorno melhor do que o nosso mercado acionário de pior desempenho.”

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Quem é Jeremy Siegel?

Jeremy James Siegel é professor de finanças na Wharton School, Universidade da Pensilvânia.

É autor de vários artigos e três livros, sendo o mais famoso "Investindo em Ações no Longo Prazo", nomeado como um dos dez melhores livros de investimentos de todos os tempos pelo Washington Post.

Nascido em 14 de novembro de 1945, Siegel se formou na Universidade de Columbia em 1967 e recebeu seu Ph.D. em Economia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1971.

Ensinamentos do livro Investindo em ações no longo prazo

Embora o livro use uma perspectiva muito longa (210 anos) para ser aplicável aos investidores, é uma forma interessante de observar o comportamento do mercado e de diferentes classes de ativos.

A alternância entre momentos de início e término das aplicações ou diferentes momentos econômicos podem produzir resultados diferentes, mas o que o autor deseja é que os leitores vejam a estabilidade dos retornos reais ao longo do tempo.

Na renda variável, as ações flutuam tanto abaixo quanto acima da linha, mas eventualmente retornam à tendência. 

Isso não acontece em prazos mais curtos, quando a volatilidade é maior, mas no longo prazo são os fundamentos que determinam.

Siegel ainda diz que as ações são uma excelente proteção de longo prazo contra a inflação.

Por esses e outros motivos, o investimento em ações é tão comentado. Através dele você pode multiplicar seu patrimônio, conquistar seus objetivos de longo prazo e atingir a independência financeira.
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