O Twitter (TWTR34) terá que entregar a Elon Musk documentos de um ex-executivo da empresa que, segundo o bilionário, teve um papel importante no cálculo das contas falsas na plataforma.

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A juíza Kathleen St. Jude McCormick ordenou na segunda-feira que o Twitter "colete, revise e produza documentos” de Kayvon Beykpour, ex-diretor de Produto ao Consumidor da rede social.

Beykpour ingressou no Twitter em 2018 sob comando do então CEO Jack Dorsey, mas foi demitido em maio, junto com alguns outros executivos, no comando de Parag Agrawal.

A decisão foi uma resposta ao pedido dos advogados de Elon Musk para ter acesso a documentos de 22 funcionários adicionais do Twitter que disseram ter informações sobre o processo da empresa de analisar spam ou contas "bot".

O pedido foi concedido apenas para Beykpour, descrito pela defesa do bilionário como um dos executivos "mais intimamente envolvidos" com a determinação do número de contas de spam na plataforma.

A decisão de McCormick dá a Musk uma rara vitória no processo que o Twitter abriu no mês passado em um esforço para forçar o bilionário a cumprir seu acordo para adquirir a plataforma por US$ 44 bilhões.

Elon Musk também acusou o Twitter de um "esquema" fraudulento em torno de seus números e métricas de usuários para enganar os investidores.

O CEO da Tesla agora está tentando forçar o Twitter a entregar mais informações sobre seus dados de usuários e coleta e métodos de análise. 

Musk disse há meses que o Twitter se recusou a entregar todas as informações de dados que ele solicitou. Espera-se que McCormick decida sobre esta nova moção esta semana.

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