Preparando declaração do IR 2020, contribuintes apresentam dúvidas sobre opção de tributação para plano de previdência privada. Tributação regressiva nem sempre é escolha ideal.

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Enquanto preparam a documentação para a declaração do Imposto de Renda, as pessoas costumam refletir sobre sua vida financeira, inclusive, sobre seu plano de previdência privada.

É um momento que traz de volta as principais dúvidas sobre o assunto. Uma dessas dúvidas é como escolher o regime de tributação progressiva ou tributação regressiva.

A crença mais comum é que planos com tributação regressiva são a melhor escolha, pois, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, menor a alíquota do IR que incide sobre ele.

Porém, nem todos têm conhecimento de outros benefícios fiscais possíveis na previdência privada.

Ao escolher planos com tributação progressiva, na modalidade PGBL, o contribuinte recebe o benefício de ter renda mensal isenta em dobro a partir dos 65 anos.

Assim, o limite de isenção passa de R$ 1.903,98 para R$ 3.807,96. O limite em dobro vale para a soma das rendas da previdência pública e da privada.

Por exemplo, se o contribuinte maior de 65 anos receber R$ 1.000 do INSS e R$ 2.800 do plano PGBL com opção de tributação progressiva, será isento do IR.

Previdência privada triplica alocação em risco

Entre 2016 e 2019, fundos de previdência privada brasileiros aumentaram a participação de ativos de risco em suas carteiras de 13% para 33%. Dado inclui planos PBGL e VGBL, excluindo fundos corporativos e de pensão.

Mudança está associada ao corte da taxa básica de juros, que passou de 14,25% para 3,75% no mesmo período. Com isso, a rentabilidade dos fundos, que têm carteiras predominantemente compostas por ativos de renda fixa, caiu consideravelmente.

Com a queda na bolsa de valores decorrente da pandemia de Coronavírus, alguns investidores perceberam queda de até -20% em suas reservas de aposentadoria desde dezembro de 2019.

IR 2020 tem prazo prolongado por Coronavírus

Diante da pandemia de Coronavírus, o prazo para declaração do Imposto de Renda 2020 foi prolongado. Contribuintes podem fazer a entrega até dia 30 de junho.

Enquanto isso, o calendário de restituições está mantido. O primeiro lote, estimado pela Receita Federal em R$ 2 bilhões, deverá ser liberado em 29 de maio.

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