O Banco Modal definiu a faixa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO) entre R$ 24,30 e R$ 32,82 por units.

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Considerando a oferta base de 51,05 milhões de units e o meio da faixa, de R$ 28,56, a operação pode levantar R$ 1,457 bilhão.

Há ainda a possibilidade de um lote adicional de 10,2 milhões units e suplementar de 7,65 milhões units.

Cada unit representa uma ação ordinária (ON) e duas ações preferenciais (PN).

A precificação deve ocorrer no dia 28 de abril.

As units serão negociadas na B3 sob o ticker ‘MODL11’.

O Modal tem uma base de 1,173 milhão de clientes e R$ 17,812 bilhões em ativos sob custódia.

Em 2020, o resultado de intermediação financeira e serviços ficou em R$ 340,800 milhões, com alta anual de 37,7%.

O lucro foi de R$ 27,078 milhões, com queda de 43,0%.

Além da plataforma de investimentos Modalmais, criada em 2015, há a unidade de banco de investimento.

O banco foi fundado em 1995 por Diniz Ferreira Baptista, José Antonio Mourão e Ramiro Lopes de Oliveira, que, antes, haviam trabalhado por 19 anos no Banco Garantia.

Os dois últimos saíram da sociedade em 2013 e Baptista se tornou o único controlador.

Hoje, ele é presidente do conselho de administração. O banco é dirigido pelos co-CEOs Cristiano Maron Ayres e Eduardo Centola.

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Os recursos da oferta primária serão utilizados para:

  • Investimentos em tecnologia (35,0%);
  • Investimentos em marketing (12,5%);
  • Expansão dos negócios por meio de aquisições estratégicas (25,0%);
  • Expansão da carteira de crédito (27,5%).

Os principais acionistas do Banco Modal são:

  • A Modal Controle, que tem uma fatia de 87,26% das ações ON e 41,64% das PN e pode cair para até 70,98% e 23,25%, respectivamente, se forem exercidos os lotes adicional e suplementar;
  • A Modal Participações, veículo do Credit Suisse, que tem 9,02% das ON e 42,70% das PN e pode cair para 9,02% e 23,84%, respectivamente;
  • O fundo Digital Mais, que tem 2,33% das ON e 11,02% das PN e pode cair para 2,33% e 6,16%.

O Credit Suisse havia anunciado a compra de uma fatia de até 35% no Modal em junho do ano passado, em um acordo que avaliou o banco em cerca de R$ 5 bilhões, mas cujos termos financeiros não foram revelados.

Além disso, o Credit Suisse tem uma participação de 26,63% nas cotas do Digital Mais, fundo que reuniu um grupo de investidores locais e realizou um aporte de R$ 258 milhões no Banco Modal em dezembro de 2020.

Em fevereiro, o Modal anunciou a aquisição de 100% da Eleven Serviços de Consultoria e Análise.

A operação é coordenada por Credit Suisse, Bank of America, Itaú BBA e pelo próprio Modal.

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Fonte: Valor Econômico