O resultado do IPCA-15 é o menor para o mês de abril desde 1995, refletindo queda no preço do combustível.

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Nesta terça-feira, 28/04, foram divulgados vários índices para a economia. Um dos principais é o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial.

O resultado, apresentado pelo IBGE, para o IPCA-15 de abril teve deflação de -0,01%. Essa é a menor taxa para o mês de abril desde 1995. Também é a primeira vez em que se apura deflação desde dezembro de 2018.

Em março, o resultado havia sido inflação de +0,02. No acumulado do ano, alta de +0,94%. Nos últimos 12 meses, +2,92%.

A deflação divulgada hoje é reflexo da queda no preço do combustível, especialmente da gasolina. Artigos de residência também apresentaram baixa nos preços para este período, enquanto alimentos apresentaram alta.

Confiança de serviços e da indústria da construção desaba

Além do IPCA-15, outros indicadores importantes apresentados hoje pela FGV foram o Índice de Confiança de Serviços e o Índice de Confiança da Construção. Ambos apresentaram forte queda.

No índice de serviços, houve baixa de 31,7 pontos entre março e abril, acumulando perda de 45,1 pontos no ano. O valor de abril, 51,1 pontos, é o menor de toda a série histórica, iniciada em junho de 2008.

Enquanto isso, no índice da indústria da construção, houve baixa de 25,8 pontos entre março e abril. O valor de abril, 65 pontos, também é o menor da série.

Esses resultados demonstram o baixo otimismo dos empresários frente à situação atual da economia, principalmente em razão da crise do Coronavírus.

Volume de crédito aumenta em março

O Banco Central também divulgou indicadores sobre crédito bancário hoje.

Segundo a instituição, o volume de crédito bancário apresentou aumento de +2,85% em relação a fevereiro, a maior expansão mensal desde setembro de 2008.

O crescimento principal foi no crédito para empresas, que teve alta de +6,4%. Empresas como a Eneva (ENEV3) vêm buscando empréstimos para enfrentar a crise.

Além disso, o BC também apontou queda nos juros médios. A taxa cobrada das empresas caiu de 17% ano ano, em fevereiro, para 16,6% ano ano, em março.

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