A temporada de resultados do 3T21 já começou e muitas empresas já entregaram bons resultados.
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Weg (WEGE3), Santander (SANB11), Hypera (HYPE3), Romi (ROMI3) merecem destaque.
Ora, se as empresas estão melhorando, logo isso deveria se refletir nos preços.
O porém disso é que se o microeconômico vai muito bem obrigado, com as empresas listadas entregando fortes resultados, o macroeconômico ainda é pesado.
Antes de qualquer coisa, esqueça de tentar comparar a bolsa de valores com a economia real.
Em 2016 e 2020 tivemos ótimos anos de bolsa com economias em recessão.
Em 2021 o Brasil deve crescer 5% o PIB e é bem provável que a bolsa feche o ano em queda.
Não há correlação entre bolsa e PIB, pelo menos no curto prazo.
As empresas listadas representam apenas 0,01% dos CNPJs existentes no país.
São a elite da elite das empresas e seguem entregando bons resultados.
E lembrando que se no curto prazo a bolsa possui uma direção totalmente aleatória e imprevisível, no longo prazo, a bolsa converge para os fundamentos das empresas.
Como já falamos quase que exaustivamente por aqui nas últimas semanas, o macro tem pesado muito sobre a bolsa brasileira.
Com um preço lucro de 6x e empresas melhorando, muitas oportunidades começam a ficar obscenas, que talvez não vejamos mais a esses preços.
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Jamais acertaremos precisamente o fundo na hora da compra, mas não é sobre isso que estamos falando.
Nos níveis atuais de preço, há uma assimetria muito favorável para quem é comprador de bolsa.
Como o próprio relatório do JP Morgan que foi publicado na semana passada diz, “se não estamos no fundo, estamos muito perto disso”.
E respondendo a pergunta, entre o micro e o macro, o que irá se sobressair, eu respondo: a macroeconomia, na margem, não tem muito mais espaço para pesar mais do que já pesa, enquanto a micro é que dita a tendência de longo prazo.
Nos níveis atuais, há ações que estão gritando para serem compradas.
