GLOSSARIO
Homo Economicus
O que é Homo Economicus. Entenda melhor o conceito de Homo Economicus e descubra sua importância!
O que é Homo Economicus
Homo Economicus é uma teoria que defende que o homem tem a capacidade de usar a razão para produzir e consumir.
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Pode-se entender como um comportamento econômico de uma pessoa que sempre analisa os custos de oportunidade em uma determinada decisão econômica.
Na teoria do Homo Economicus não é considerado outras esferas da vida humana como as motivações individuais de caráter emocional e outras características de comportamento de consumo.
A teoria defende que o trabalhador busca emprego por causa de suas motivações financeiras como o sustento e o acúmulo de riquezas e não com o propósito de contribuir com a sociedade.
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Princípios de Homo Economicus
A teoria de Homo Economicus foi dividida em cinco princípios básicos:
- Uso exclusivo da razão: desconsiderando o emocional do ser humanos observando apenas o comportamento econômico no contexto de uso do dinheiro, ou seja, o homem toda decisões com base apenas na razão;
- Mínimo esforço: entende que o ser humano tende a evitar o esforço;
- Atemporalidade: vivência em um tempo linear, considerando apenas o presente e desconsiderando o passado e a previsão do futuro;
- Informação: considera que o indivíduo é provido de informações;
- Universal: entende a universalidade do ser humano, ou seja, defende que as decisões são válidas em todas as épocas e lugares.
Nessa mesma lógica, o pensamento econômico defende fatores como a geração de conhecimento, as leis da utilidade marginal e a capacidade de realizar previsões.
Origem do Homo Economicus
A teoria do Homo Economicus foi iniciada entre os séculos XVI e XVII pelos próprios estudos de economia.
De acordo com os pensamentos de Adam Smith em sua obra Riqueza das Nações, o ser humano utiliza da sua força de trabalho para o seu próprio interesse. Dessa forma, entende-se que o ser humano consome e produz para saciar seus próprios desejos.
Crítica ao Homo Economicus
Ao longo dos anos várias críticas surgiram principalmente porque a teoria de Homo Economicus exclui os comportamentos irracionais dos seres humanos e suas emoções.
Quase todos os princípios recebem críticas e controvérsias sobre a realidade na tomada de decisão e que são fatores que influenciam fortemente na economia.
Entretanto, a exclusão dos fatores emocionais e irracionais contribuíram para o surgimento de demais teorias e análises de estudo individual econômico. Sem esses fatores os estudos são menos complexos e mais previsíveis.
A teoria do Homo Economicus tenta simplificar a tomada de decisão com base apenas no racional humano e com o passar do tempo surgem novos estudos do comportamento humano na economia.
A psicologia e a sociologia são ciências que complementam a teoria de Homo Economicus e auxiliaram na compreensão do campo de estudo das Finanças Comportamentais, no qual entende-se todos os fatores que influenciam a tomada de decisão.
Utilidade do Homo Economicus
O ponto que merece destaque nessa teoria está na vantagem de prever comportamentos e consequentemente na previsibilidade dos fatos.
Para o investidor é necessário compreender uma série de análises de números e desenvolver o raciocínio lógico para então tomar decisões econômicas com mais racionalidade.
Alguns tipos de investimento necessitam de maiores informações para tomar decisões mais inteligentes, é o que acontece nos investimentos de renda variável.
Se pensarmos na bolsa de valores e seus ativos financeiros podemos observar que os investidores que melhor compreendem os mercados e tomam decisões racionais são aqueles que conseguem manter melhor rentabilidade e gerenciamento de risco.
Mas a grande problemática está na identificação das oportunidades e no controle emocional para tomar decisões mais inteligentes.
Alguns estudos das Finanças Comportamentais mostram que entender os aspectos que levam o investidor a tomar decisões irracionais é de importante ajuda para tornar uma decisão mais racional.
Em outras palavras, saber quais os fatores que nos levam a tomar decisões irracionais ajuda a prever e até mesmo impedir que essas decisões sejam tomadas.
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