Uma pesquisa intitulada: “Desafios dos objetivos financeiros de curto prazo”, elaborada pela Rico em parceria com a Mosaiclab, mostrou que homens e mulheres investem para objetivos diferentes.

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Enquanto 41% das mulheres pensam em construir legado, herança e patrimônio, para os homens (30%), a fase é consolidação para viver de forma independente e se especializar na profissão.

O levantamento, feito em agosto deste ano, entrevistou 400 investidores de 18 a 70 anos das classes AB, revelou que, embora os públicos feminino e masculino estejam em momentos atuais diferentes, ambos também possuem motivações e objetivos em comum.

Realizar uma viagem internacional lidera a lista tanto para eles (35%), como para elas (31%). 

Ambos também têm intenção de comprar uma casa ou imóvel (30% dos homens e 29% das mulheres) e empreender (28% e 27%, respectivamente). 

No entanto, enquanto homens almejam atingir um valor de dinheiro guardado (31%) ou quitar dívidas (28%), as mulheres consideram reformar a casa (27%) ou tirar um ano sabático (26%).

Para atingir essas e outras metas financeiras é preciso planejamento, constância nos aportes e bons investimentos. No entanto, a pesquisa apontou que tanto homens como mulheres apresentam dificuldades para isso. 

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A pesquisa da Rico mostra que 67% dos investidores não consideram que estão "muito planejados financeiramente" para realizar seus objetivos. 

Entre os entrevistados, 46% afirmam não saber a quantidade de dinheiro ideal que precisam guardar por mês para atingir seus objetivos. 

A insegurança emocional também é uma barreira a ser superada, quando o assunto é planejamento financeiro, com 49% dos entrevistados afirmando que, quando estão ansiosos, tendem a gastar mais e sair de seu planejamento financeiro. 

Além disso, 92% dos participantes acreditam que tomar decisões sobre seus objetivos financeiros de forma mais planejada melhora o bem-estar.

Quanto ao investimento em si, 70% das mulheres investem na poupança, contra 56% dos homens. 

Na sequência, vem o Tesouro Direto (32%) para ambos. No entanto, os ativos de renda fixa são mais atrativos para elas (21%) do que eles (18%). 

O oposto acontece com ações e bolsas de valores em que os homens investem mais do que as mulheres.

A parte boa é a consciência de ambos os sexos de que precisam investir melhor, se tornando uma prioridade para homens e mulheres (78%). 

Fonte: Valor Investe

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