A Highline do Brasil, controlada pela norte-americana Digital Colony, deve desistir de fazer uma nova oferta pelos ativos de telefonia móvel da Oi (OIBR3), apurou o Estadão/Broadcast.

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Isso ocorre após as operadoras TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro terem dado mais um passo na disputa, com a oferta de R$ 16,5 bilhões no início da semana. Agora, as teles seguem na negociação exclusiva, segundo fonte próxima ao assunto.

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A Highline tem até segunda-feira, 3, para fazer uma nova oferta pelos ativos, depois da empreitada das operadoras.

Agora sem um novo nome no radar, a expectativa é de que as teles fiquem com os ativos, para depois fatiarem entre elas.

O trio já tinha feito uma oferta, mas não informou o valor da proposta ao mercado.

Já a Highline chegou surpreendentemente à disputa, colocando um valor acima dos R$ 15 bilhões, lance apontado como mínimo pela própria Oi.

Na nova oferta divulgada esta semana, as operadoras afirmaram que o valor estava em linha com a regulação e, ainda, endereçava "as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores".

As teles fizeram questão de ressaltar este ponto porque, conforme noticiou a Coluna do Broadcast, os credores da Oi, em recuperação judicial, estavam reticentes com a oferta agressiva da Highline do Brasil.

Havia preocupação quanto à capacidade de pagamento do valor, já que a companhia teria de buscar dinheiro no mercado.

Procurada, a Oi e a Highline não retornaram o contato da reportagem até o fechamento desta edição.

Na sexta-feira (31), após a divulgação da saída da americana Highline e da exclusividade das três teles pelo negócio, os papéis da teles Telefônica Vivo e TIM fecharam com forte alta: 6,42% e 2,97%, respectivamente. Já os papéis da operadora Oi tiveram queda de 6,58%. 

Resultado da Oi no Primeiro Trimestre de 2020

O resultado da Oi (OIBR3) no primeiro trimestre de 2020 (1t20), divulgado no dia 15 de junho, apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,2 bilhões, contra um lucro líquido de R$ 678,7 milhões no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da Oi atingiu R$ 1,5 milhão no 1t20, apresentando queda de 5,8% na comparação com o 1t19.

A margem ebitda foi de 40,0%, uma retração de -10,9 p.p. quando comparado ao 1t19.

Já a margem líquida da Oi atingiu 131,7% no 1t20, apresentando retração de -144,9 p.p. na comparação com o 1t19.

As ações da Oi (OIBR3) acumulam alta de 10,30% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 19,74% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Estadão Conteúdo.