O presidente da Hapvida (HAPV3), Jorge Pinheiro, afirmou nesta tarde (8) que as compras do Grupo Promed e do Grupo Samedh estão em linha com os planos da companhia para seguir com aquisições de ativos regionais no País em meio à crise.

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"Depois que empregarmos o capital nessas aquisições, teremos um caixa robusto que nos permitirá ser ágeis e agressivos em aquisições", disse ele durante teleconferência com investidores e analistas para comentar as transações.

Segundo ele, a compra do Grupo Promed, que tem valor de R$ 1,5 bilhão, será paga parte em ações e parte em dinheiro, sendo que parte das ações será retida em garantia para contingências.

O valor total da compra implica em múltiplo de 13,2 vezes a relação entre preço e lucro, de acordo com a Hapvida.

Pinheiro afirmou que as sinergias devem ser capturadas em "não mais do que dois anos".

A estimativa da Hapvida é de que com a compra, Belo Horizonte se tornará a sexta principal região da companhia.

Hoje, são 214 mil beneficiários, de acordo com a empresa.

O tíquete médio do Promed é de R$ 147 por vida, ante R$ 298 do principal rival, a Unimed local. 

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Sinhá Junqueira

No caso do Hospital Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP), que atende às especialidades de obstetrícia e pediatria, a Hapvida considera que poderá fazer uma boa verticalização das operações.

A previsão é de que a operadora comece a atender na unidade já a partir de 1º de outubro.

"Poderemos fazer uma verticalização plena em obstetrícia e pediatria", disse Pinheiro.

De acordo com ele, a Hapvida tinha há algumas semanas 15 ativos em sua fila de possíveis aquisições.

Pinheiro afirmou que graças ao histórico da companhia de integração de ativos que adquire, é possível gerar "muito valor" através de compras a múltiplos favoráveis.

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Fonte: Estadão