
Os cenários das defasagens, tanto para gasolina como para o diesel, se afastaram muito da paridade, o que inviabiliza as operações de importação, afirma a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Atualmente, a defasagem média da gasolina é de 19% e a do diesel, 15%. Os combustíveis estão, respectivamente, há 90 e 31 dias congelados.
De acordo com a Abicom, se a Petrobras (PETR4) quiser alinhar os preços em relação aos praticados no Golfo do México, referência para a importação, teria que aumentar os dois combustíveis em R$ 0,89 por litro.
Na Bahia, onde funciona a primeira refinaria de grande porte privatizada do País, a Refinaria de Mataripe, a defasagem é menor: 9% na gasolina e 8% no diesel.
O preço dos combustíveis já derrubou três presidentes da Petrobras, estatal de economia mista controlada pela União.
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Com regras de governança rígidas após a Operação Lava Jato, o governo não pode interferir nos preços da empresa como gostaria, para segurar a inflação.
Segundo fontes, novas tentativas de intervenção serão feitas após a troca de comando da empresa e a eleição dos novos membros do Conselho de Administração indicados na quinta-feira, pelo governo, a maioria advogados e economistas, que pretendem também estudar mais a fundo a privatização da companhia.
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Resultado da Petrobras no Primeiro Trimestre de 2022
Os resultados da Petrobras (PETR4) referente a suas operações do 1T22, foram divulgados no dia 8 de Maio, apresentou um lucro líquido de R$ 44,8 bilhões no 1T22, alta de 3.409,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda ajustado da Petrobras atingiu R$ 77,7 bilhões no 1T22, apresentando crescimento de 58,8% na comparação com o 1T21.
A margem líquida da Petrobras atingiu 31,6% no 1T22, apresentando crescimento de 30,1 pontos percentuais na comparação com o 1T21.
A ações da Petrobras (PETR4) acumulam queda de 0,91% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 47,77% nos últimos 12 meses.
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Fonte: Estadão Conteúdo.