Cotas do Fundo imobiliário Green Towers fecham junho em queda de 5,79% em relação ao mês anterior. 

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As cotas do Fundo Imobiliário GTWR11 apresentaram uma queda de 5,79% no mês de junho. 

Em maio, o preço de mercado fechou em R$ 107, mantendo-se próximo à média vista no que ia de ano. Em junho, porém, o valor de fechamento foi de R$ 100,80. 

A oscilação é natural. Em casos, inclusive abre oportunidades para os investidores. 

Fundo no mercado desde 2019, o GTWR11 possui participação majoritária em apenas um imóvel no Distrito Federal. 

Totalmente locado para o Banco do Brasil até 2025, o empreendimento Green Towers é um edifício emblemático que abriga a sede da entidade financeira na capital do país. 

Se você busca maneiras efetivas de ampliar seu capital, deve investir nos melhores fundos imobiliários. Em especial nos que fazem parte do IFIX (índice de fundos listados na bolsa de valores)

Por isso, conhecer as características do GTWR11 é fundamental!

Neste artigo, você entenderá: 

  • O que é GTWR11;
  • Rendimentos do GTWR11;
  • Resumo da Carteira do GTWR11;
  • Liquidez do GTWR11;
  • Principais riscos do GTWR11;
  • Se o GTWR11 vale a pena. 

Leia até o final e descubra se o fundo imobiliário Green Towers vale a pena e deve fazer parte de sua carteira de investimentos! 

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O que é GTWR11 FII?

O código GTWR11 identifica o fundo imobiliário Green Towers, administrado e gerido pela Votorantim Asset Management DTVM. 

Trata-se de um fundo do tipo tijolo que possui um único imóvel: o empreendimento Green Towers. 

O Fundo é proprietário de 85% do empreendimento, que é composto por três torres de escritórios de alto padrão. Em total, são 138.947 m²de área construída e 75,8 mil m² de ABL própria. 

O complexo está localizado em Brasília e funciona como sede administrativa do Banco do Brasil.

O GTWR11 fez uma só captação, em março de 2019. Nela levantou pouco mais de R$ 1,19 bilhão e adquiriu seu patrimônio. O preço de emissão foi R$ 100. 

Hoje o Fundo mantém seu patrimônio próximo ao R$ 1,2 bilhão e sua participação no IFIX é de 1,238%.  

GTWR11 Rendimentos

Em junho de 2021, o Fundo Imobiliário GTWR11 distribuiu R$ 0,67 por cota em dividendos. O dividend yield no mês foi de 0,66%.

Nos 12 meses, os rendimentos mensais do GTWR11 somaram R$ 8,18, correspondendo a 8,11% sobre o valor de cota em 30 de junho (R$ 100,80). 

Na tabela abaixo, veja os rendimentos do Fundo GTWR11 desde maio de 2019. Valores em reais. 

JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDez
2019----0,670,670,670,670,670,670,670,69
20200,690,690,690,690,690,690,690,690,690,690,690,69
20210,690,670,670,670,670,67

Fonte: Informe de Rentabilidade. 

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Rentabilidade GTWR11

No primeiro semestre de 2021 o GTWR11 acumula rentabilidade de mercado de -6,29%. A rentabilidade efetiva no período foi de 4,08%. 

No mesmo período, o IFIX registrou queda de -4,02% e o IGPM atingiu 15,08%. 

A imagem abaixo compara a rentabilidade acumulada pelo GTWR11 com o IFIX e outros indicadores em diferentes períodos.

Rentabilidade GTWR11
Rentabilidade GTWR11. Fonte: Relatório Gerencial.

Resumo da Carteira do GTWR11 

O fundo imobiliário GTWR11 possui 85% de participação nas 3 torres corporativas Green Towers, em Brasília, DF. 

Trata-se de um empreendimento corporativo de classe AAA, desenvolvido pela Tishman Speyer, com área bruta locável total de 163.467 m2. 

A empresa já é velha conhecida do mercado. A Tishman Speyer assina empreendimentos tão emblemáticos quanto o Rockefeller Center e o Chrysler Building nos Estados Unidos. 

O conjunto Green Towers é composto por 3 torres corporativas independentes de 16 andares cada, com salas de aproximadamente 1800 m2 e pé direito de 2,70 m.

O conjunto conta ainda com:

  • Lobby e recepção adaptados para o inquilino;
  • Praça de alimentação e serviços;
  • Auditório;
  • Heliponto;
  • Entrada de serviço e docas independentes;
  • Mais de 2 mil vagas de garagem;
  • Bicicletário com vestiários. 

A tabela abaixo detalha a área bruta locável (ABL) e o número de unidades de cada torre

AtivoABLUnidades
Torre I - Sul 28.902,77 m216
Tore II - Central31.348,95 m216
Torre III- Norte28.902,57 m216

A localização do imóvel faz sentido para o seu fim: abrigar a sede do Banco do Brasil na capital do país.  

Todo o imóvel está locado para a instituição até outubro de 2025, segundo fato relevante publicado pelo Fundo em abril.

O documento continha conteúdo agridoce.O prazo de locação se estende por mais dois anos, mas o aluguel mensal foi contratualmente revisto.

A partir da data, o FII passou de uma renda de R$ 11.8 milhões para R$ 10,1 milhões com efeitos a partir do mês de novembro de 2020. 

Negociação e Liquidez GTWR11

No mês de junho foram negociadas 53.067 cotas do GTWR11, somando um volume total de R$ 40,4 milhões. 

A média diária no período foi de aproximadamente R$ 1,83 milhão. 

Nos 12 meses, o fundo acumula 442.646 negociações, o correspondente a um volume de R$ 498,3 milhões.

A média mensal aproximada é de R$ 41,55 milhões, o equivalente a uma média diária de 1,88 milhão no período.

O gráfico abaixo apresenta a evolução do volume negociado e do número de cotistas do GTWR11. 

Liquidez GTWR11
Liquidez GTWR11. Fonte: Relatório Gerencial.

Riscos do GTWR11

Os principais riscos do GTWR11 são: risco de liquidez, vacância, prazo do contrato, risco do inquilino e concentração. 

Vacância

Vacância é o termo utilizado para indicar a área locável que não gera rendimentos para o fundo por não estar ocupada. 

Ela se divide em duas situações: 

  • Vacância física, contada em área desocupada; e 
  • Vacância financeira, a diferença entre o potencial de gerar renda e a renda efetivamente gerada pelo fundo. 

O único imóvel do GTWR11 está 100% locado para o Banco do Brasil até outubro de 2025.  

Prazo do Contrato

O prazo de contrato é um risco relacionado à vacância: existe a possibilidade de que o imóvel seja desocupado em seu término, o que afetaria o rendimento do fundo. 

Com um único imóvel e inquilino, uma desocupação cortaria os rendimentos do GTWR11 de um só golpe, por exemplo. 

O contrato de locação inicialmente celebrado pelo GTWR11 com o Banco do Brasil venceria em outubro de 2023. 

Em abril, o Fundo comunicou a renovação por mais dois anos, finalizando em 2025. 

Risco do Inquilino

O principal risco do inquilino é a inadimplência. Sempre cabe a possibilidade de que o locatário não cumpra suas obrigações de pagamento, o que afetaria a receita e distribuição do fundo. 

Nessa situação são gerados custos com medidas judiciais e uma boa dose de burocracia. 

O peso de um inquilino como o Banco do Brasil diminui esse risco no GTWR11. Porém, trata-se de um Fundo com um só ativo bem específico, locado a somente uma empresa. 

Mesmo com risco de inadimplência reduzido, a posição do inquilino termina sendo mais favorecedora e abre espaço para negociações menos interessantes para o cotista. 

Em abril, por exemplo, quando ocorreu o aditamento do aluguel e a extensão do prazo até outubro de 2025, o BB conseguiu um desconto de aproximadamente R$ 1,7 milhão. 

O acordo estabelece multa equivalente a dois meses de aluguel e perda do desconto caso exista rescisão de contrato como mecanismos de segurança, mas na prática a renda foi reduzida.

A nova revisão acontecerá em 2024. 

Risco de Concentração

O risco de concentração fala da diversificação do portfólio do FII, considerando não apenas a classe e o número de ativos que possui, mas também: 

  • Localização dos ativos;
  • Inquilinos;
  • Prazos e tipos de contrato. 

O GTWR11 é um Fundo monoativo: só investe em um único imóvel, 100% locado a um único inquilino. 

Essa concentração gera risco pois toda a renda do Fundo é proveniente de um só ativo. Uma desocupação poderia afetar até 100% dos resultados. 

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Dados do GTWR11

Conheça agora os dados do GTWR11: 

  • Razão Social: Fundo de Investimento Imobiliário Green Towers
  • CNPJ: 23.740.527/0001-58
  • Gestor: Votorantim Asset Management DTVM Ltda. 
  • Público Alvo: Investidores em Geral
  • Segmento: Gestão Ativa - Renda - Lajes Corporativas
  • Patrimônio Líquido (06/2021): R$ 1.209.473.424,07
  • Taxa de Administração: 0,25% a.a. (ao ano) sobre valor de mercado do fundo
  • Taxa de Consultoria Imobiliária: 0,25% a.a. (ao ano) sobre valor de mercado do fundo
  • Início do Fundo: 11 de julho de 2017
  • Quantidade de Emissões: 1
  • Número de Cotistas (06/2021): 26.981
  • Número de Cotas do GTWR11: 12.000.000
  • Regulamento do GTWR11
  • Relatório Gerencial GTWR11
  • GTWR11 Site Oficial (RI)

GTWR11 Subscrição

A subscrição é o direito que assegura ao cotista de um fundo imobiliário a possibilidade de manter o seu percentual de participação no fundo quando ocorre uma nova emissão de cotas. 

O fundo emite novas cotas geralmente a um preço mais baixo, e o cotista tem a preferência pela compra, sempre proporcional ao número atual de cotas que possuir do fundo.

Caso não queira usar o direito de subscrição, alguns fundos permitem que você venda esse direito através do home broker da sua corretora de valores.

O fundo imobiliário GTWR11 ainda não realizou nenhuma oferta com subscrição

Dúvidas sobre GTWR11

Veja as dúvidas mais comuns sobre o GTWR11.

Como comprar GTWR11?

A compra de cotas do GTWR11 e de outros fundos imobiliários é feita através das corretoras de valores

Assim, abrir sua conta em uma delas e transferir o montante que deseja investir são os primeiros passos. 

Logo, basta abrir o Home Broker, buscar o fundo pelo código (GTWR11), selecionar o número de cotas e o valor a pagar e enviar a ordem de compra. 

Onde achar o informe de rendimentos do GTWR11?

O informe de rendimentos do GTWR11 é disponibilizado no site oficial do fundo. Além disso, você o encontrará ainda no site da B3

Onde achar o relatório gerencial do GTWR11?

Disponibilizei o relatório gerencial do GTWR11 neste mesmo artigo, em dados do GTWR11. 

É possível encontrá-lo ainda no site oficial do GTWR11, na aba ‘relatório do gestor’. 

Como declarar o fundo imobiliário GTWR11 no IR?

Para descobrir como declarar o fundo imobiliário GTWR11 no imposto de renda, consulte o artigo como declarar o imposto de renda sobre investimentos.

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GTWR11 Vale a Pena?

O fundo imobiliário GTWR11 conta com mais de 160 mil m2 de área bruta locável, 100% alugada até 2025 e sem inadimplência. 

No entanto, apresenta duas características que devem ser avaliadas com cuidado: é monoativo (apenas 1 empreendimento em carteira) e monoinquilino (tem apenas 1 locatário).

Além disso, embora de altíssima qualidade, o imóvel do Fundo é específico, pensado para abrigar a sede do Banco do Brasil. A posição do inquilino é confortável para negociar nas revisionais. 

Quanto aos rendimentos, não há muito mais o que esperar. É apenas um contrato, os dividendos crescem, ou regridem, de forma linear. 

Com base nesses pontos, o GTWR11 não vale a pena como principal fundo de tijolo em sua carteira. 

Caso considere investir, tenha em mente as características do Fundo e os riscos relacionados, como comentei ao longo do artigo. 

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Lembre-se que antes de investir em fundos imobiliários é necessário conhecer seu perfil de investidor para fazer uma boa alocação de ativos e se expor a um nível adequado de risco.

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