Um grupo de empresas formado por Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Engie (EGIE3), Itaú Unibanco (ITUB4), Klabin (KLBN11) e Raízen vai doar ao Ministério da Saúde 3,4 milhões de medicamentos para intubação de pacientes.

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A ação é uma resposta ao recrudescimento da pandemia da covid-19 no País e à escassez de insumos para o atendimento em UTIs.

O pool de empresas já deu início aos trâmites para importar da China sedativos, neuro bloqueadores musculares e analgésicos opióides, necessários para realizar a intubação.

A chegada do primeiro lote está prevista para a próxima semana, a partir do dia 15 de abril.

Os itens são certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da agência chinesa, e serão integralmente doados ao governo federal, que cuidará também da distribuição pelos Estados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), informa o grupo.

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse em nota que diante do agravamento da pandemia é urgente uma nova mobilização das empresas.

"É importante destacar que essa ação só tem essa força porque conta com a adesão de empresas de diversos setores", apontou Bartolomeo.

"O momento pede união e esperamos contribuir para o sistema de saúde em todo território brasileiro", afirma.

A mineradora deu início à ação há duas semanas.

"A Petrobras permanece empenhada em ajudar a sociedade brasileira contra os efeitos devastadores da pandemia", disse Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, na nota conjunta das companhias.

"Acreditamos ser fundamental unir esforços para salvar vidas, não podemos ficar inertes diante do sofrimento imposto pela Covid-19", reforçou.

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A importância da ajuda do setor privado foi destacada por nomes como:

"Mais do que um ato de solidariedade, vemos a mobilização do setor privado como um importante compromisso das empresas com o País", destacou Maluhy Filho, que descreveu o momento como "muito crítico".

A piora diária nos números de morte e contágio pela covid-19 no Brasil tem alarmado o setor privado, que intensifica sua mobilização.

Na quarta-feira à noite, em São Paulo, empresários, ministros e o presidente Jair Bolsonaro se reuniram para discutir a vacinação no País.

Segundo relatos, os pesos-pesados do PIB presentes ao evento cobraram mais celeridade no processo de imunização.

Outro tema à mesa foi a cobrança por disciplina fiscal, com respostas também satisfatórias aos interlocutores.

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Fonte: Estadão