Cerca de 37% dos investidores da Geração Z especulam com investimentos e estão mais preocupados em obter ganhos rápidos.

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Segundo pesquisa do Barclays, jovens de 18 a 24 anos negociam com mais frequência, assumem mais riscos e estão adquirindo outros hábitos tradicionalmente "ruins" de investimento.

"Mais de um quinto (21%) dos investidores da Geração Z dizem que estão investindo para tirar vantagem do mercado e 16% planejam 'apostar nos mercados' para enriquecer rapidamente", constatou a pesquisa. 

A maioria dos investidores da Geração Z também planeja dissolver os investimentos em cinco anos.

O ano de 2020 foi especialmente propício para os investidores da Geração Z assumirem mais riscos ao investir e quase um terço dos entrevistados admitiram isso.

"O ano passado também viu os investidores mais jovens adotarem hábitos de investimento que são tradicionalmente vistos como desfavoráveis", observou o Barclays. 

Além de aumentar o apetite pelo risco e investir mais especulativamente, a pesquisa descobriu que os investidores da Geração Z, aqueles nascidos entre 1995 e 2010, negociam com mais frequência e monitoram seus portfólios mais de perto.

Já as gerações mais velhas estão mais focadas em objetivos de longo prazo ao investir e não se tornaram significativamente mais suscetíveis ao risco no último ano.

34% da Geração Z aprende finanças pessoais com o TikTok e o YouTube 

Durante a pandemia COVID-19 um novo tipo de influenciador de mídia social emergiu, são os "Finfluencers", ou influenciadores financeiros, populares no TikTok, onde mais de 45% de todos os usuários residentes nos EUA são da geração Z, de acordo com statista.com.

As hashtags '#FinTok', '#StockTok', '#finance' e '#investing', que são comumente usadas por influenciadores que compartilham conteúdo baseado em finanças e investimento, têm quase 7,5 bilhões de visualizações entre elas. 

Segundo pesquisa do GoBankingRates, 38,8% dos membros da Geração Z entrevistados responderam que aprenderam sobre finanças pessoais no TikTok, YouTube ou outros meios de comunicação social, como Twitter ou Instagram.

Destes, 34,3% responderam especificamente no TikTok e YouTube.

Outros 7,20% responderam que obtêm suas informações de pesquisas pessoais ou fóruns online como o Reddit.

Combinados, isso é muito mais do que os 22,70% que relataram ter aprendido com os pais ou familiares

E apenas 17,60% disseram que aprenderam suas informações financeiras na escola.

O resultado dessa pesquisa reflete o quanto as mídias sociais e as informações online dominam as vidas da geração Z. No entanto, também levanta questões sobre a qualidade das informações que esses jovens estão obtendo sobre educação financeira.

Embora existam influenciadores financeiros que usam sua plataforma para fornecer informações valiosas, não há muitas restrições quanto a quem pode postar e o que eles podem dizer. 

Existem muitas contas que promovem investimentos em ações, em criptomoedas ou estratégias específicas com a promessa de retornos altos e rápidos se os usuários seguirem a abordagem. 

Segundo pesquisa recente da Motley Fool, a mídia social é a principal fonte de aconselhamento sobre investimentos entre a Geração Z.

Isso só reforça o quão influentes os "finfluenciadores" podem ser e quão importante é o papel que eles desempenham no investimento  dos jovens.

Se a Geração Z não examinar as informações que está recebendo, eles podem estar suscetíveis a desinformação financeira. 

Isso também significa que eles podem perder alguns dos princípios fundamentais sobre finanças pessoais.

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