O que é Gain?

Gain é uma palavra de origem inglesa e significa: ganho. No mercado financeiro, Gain é amplamente utilizado quando estamos nos referindo a uma operação que resultou em ganhos.

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Então um investidor faz a venda de ações e conseguiu extrair um lucro de R$ 100,00 com toda a operação, esses R$ 100,00 é um Gain do investidor.

No mercado financeiro e na própria bolsa de valores, um dos principais objetivos é lucrar com a valorização do ativo.

Existem outras situações que não necessariamente contam com a valorização, mas, quando é traçado uma estratégia de posicionamento em uma ação e existe a expectativa de valorização, o Gain se dará sobre a alta do preço.

Portanto, o Gain e os investimentos estão intrinsecamente relacionados.

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Gain na Prática

Vamos supor que um investidor fez a compra de 1 mil ações da empresa XXX. Nessa aquisição, as 1 mil ações custaram um valor de R$ 10 mil, ou seja, R$ 10,00 por ação.

A passar dos meses, a ação chegou ao valor de R$ 12,00, ou seja, a posição de 1 mil ações do investidor está valendo agora R$ 12 mil.

Observando a grande oportunidade de conseguir, ao menos, um Gain de 20% sobre o valor investido, o acionista resolve liquidar a posição e embolsar os ganhos.

Esses R$ 2 mil são o Gain do investidor na operação. Vale destacar que o Gain no mercado financeiro se refere a qualquer tipo de operação que resulte em ganhos.

Ou seja, se o investidor comprar e vender com ganhos, ETF (Exchange-traded fund), Fundos Imobiliários, Debêntures e demais ativos, todos esses produtos vão gerar Gain ao investidor.

Gain e rendimento

Ao investir no mercado financeiro, as pessoas procuram ganhos. Mas é importante destacar a diferença entre ganhos e rendimentos.

Por exemplo: as distribuições feitas pelos fundos imobiliários ou as ações, são ganhos ou rendimentos?

As distribuições podem ser consideradas rendimentos, uma vez que o investidor não está liquidando sua posição e tão pouco amortizando o investimento.

Porém, vale destacar que no caso dos fundos imobiliários, algumas distribuições podem ocorrer devido à venda de uma propriedade, ou no caso dos fundos de fundos, pode ser a venda de cotas de FII.

Então, quando o investidor vende uma posição em ações, ETF, ou de fundos imobiliários e consegue extrair ganhos, vendendo por um preço superior ao da aquisição, então nós temos um Gain.

As vendas de cotas de fundos de investimento também geram um Gain e não são considerados rendimentos.  

Agora os juros recebidos por meio de um CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letras de Crédito Imobiliário) ou LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), já entram na categoria de rendimentos.

Tributação do Gain

O Gain é algo importante e deve ser tributado. Para os investidores pessoa física que venderem R$ 20 mil ou mais de ações em um mês, haverá a necessidade de recolher imposto de renda sobre os ganhos.

Ou seja, a alíquota de imposto de renda não incidirá sobre o valor total da venda, mas sim sobre os ganhos.

Para operações “normais” que não ocorrem no mesmo dia da compra, a alíquota de IR é de 15%. Já para as operações de Day Trade, a alíquota passa para os 20%.

Exemplo: o investidor vende dentro do mês um total de R$ 25 mil em ações. Sendo que o custo, ou seja, o valor da aquisição era de R$ 20 mil.

Desse modo o Gain, foi de R$ 5 mil. Sobre os R$ 5 mil haverá a incidência de 15% (estamos tratando de uma operação normal).

O IR será de R$ 750. Se a operação fosse de Day Trade, então o IR seria de R$ 1 mil (alíquota de 20%).