Peter Buffett, filho do maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett, não se arrepende de ter gasto US$ 90 mil em ações da Berkshire Hathaway para seguir seu sonho.

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O músico e filantropo vencedor de um Emmy conta que poderia ter seguido na empresa do pai, mas fica feliz em ter utilizado o dinheiro que recebeu quando jovem para se tornar quem é.

Ao contrário de Warren Buffett, Peter não buscou a independência financeira por meio de investimentos na Bolsa de Valores, mas investiu em seu tempo e sua formação profissional. 

O site CNBC revelou que o valor recebido pelo filho mais novo do bilionário poderia ter rendido US$ 200 milhões se tivesse continuado com as ações.

Então, você está pronto para conhecer as lições que Peter Buffett aprendeu com o pai e seguiu na hora de gastar todo dinheiro para seguir seu sonho?

Leia até o final e descubra a importância de atingir a liberdade financeira para investir nos objetivos da vida.

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Herança convertida em ações

Em 1977, quando o filho de Warren Buffett, Peter, completou 19 anos, recebeu como herança da venda da fazenda de seu avô, US$ 90 mil convertidos em ações da Berkshire Hathaway.

Peter escreveu em seu livro de memórias de 2010, “Life Is What You Make It”, que na época a família deixou claro que ele não deveria esperar receber mais nada além do valor.

Ainda assim, ele e seus dois irmãos receberam de seu pai uma enorme quantia ao longo dos anos para fazerem trabalhos de caridade.

Mas os US$ 90 mil foram a única herança que Peter recebeu para uso pessoal, segundo uma entrevista que deu à NPR.

Então, o que um adolescente na faculdade poderia fazer com todo esse dinheiro?

Gastar em um carro luxuoso ou em um condomínio à beira-mar?

Voar de primeira classe pelo mundo? 

Mas, como o mais novo dos filhos de Warren Buffett, Peter conta: 

“Tive a vantagem de ver meus irmãos mais velhos gastando a maior parte do dinheiro rapidamente. Eu não queria seguir esse caminho.”

Peter Buffett destinou a herança ao sonho

Na época em que Peter recebeu a herança, ele havia recentemente decidido que iria seguir seu sonho de se tornar músico.

Então, ele vendeu suas ações e usou o dinheiro para alcançar seu objetivo, “comprei o tempo que levaria para descobrir se eu realmente conseguiria me sair bem na música”.

Seu primeiro passo foi abandonar a Universidade de Stanford.

Embora Peter admita que não tinha a menor ideia sobre como se tornar um músico profissional, ele percebeu que isso não aconteceria dentro do espaço acadêmico.

Então, ele fez um orçamento e mudou-se para San Francisco, onde vivia de forma econômica em um pequeno apartamento.

Sua única extravagância, ele lembra, foi “atualizar e expandir meu equipamento de gravação”.

Ele trabalhou no aperfeiçoamento de seu ofício, tanto como pianista quanto como produtor musical. Escreveu melodias e experimentou sons e técnicas de gravação. 

Peter chegou a colocar anúncios classificados no San Francisco Chronicle e começou um trabalho não remunerado.

Com o tempo, ele alcançou a carreira musical de sucesso que esperava.

Mas sua grande chance não veio graças a alguma conexão com seu pai.

Tudo começou um dia quando ele estava lavando seu “carro velho” e um vizinho que ele via com frequência mas mal conhecia parou para perguntar o que ele fazia para viver.

“Eu disse a ele que era um compositor esforçado”, lembra Peter em seu livro.

O vizinho o apresentou ao genro, um animador que precisava de músicas para um canal de televisão a cabo recém-criado.

Esse tal canal acabou sendo um fenômeno cultural importante na década de 1980. Chamava-se MTV.

Atualmente, com 62 anos, Peter já lançou mais de uma dúzia de álbuns de estúdio, chegando a ser premiado com Emmy de melhor trilha sonora, em 1999.

Ele também trabalhou na trilha do filme de faroeste aclamado pela crítica Danças com Lobos.

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O tempo como o maior investimento

Olhando para trás, Peter diz que poderia ter seguido outro caminho.

Poderia ter se graduado na faculdade e tido um emprego estável e bem remunerado - talvez na empresa de Warren Buffett, seu pai - enquanto deixava sua herança de ações intacta para acumular valor.

De acordo com a CNBC, os US$ 90 mil em ações da Berkshire Hathaway em 1977 valeriam mais de US$ 200 milhões em maio de 2020, com rentabilidade total de mais de 250.000%.

“Mas eu não fiz essa escolha e não me arrependo nem por um segundo”, escreve Peter.

“Usei a herança para comprar algo infinitamente mais valioso do que dinheiro: usei-o para ganhar tempo.”

E esse tempo permitiu-lhe ter sucesso financeiro ao fazer o trabalho que amava.

Na infância de Peter, Warren Buffett lhe passou uma lição muito importante sobre ética no trabalho.

O objetivo do trabalho, segundo seu pai, não é ganhar o máximo de dinheiro possível.

Em vez disso, é para fazer algo que você ama, algo que o deixa feliz ao sair da cama todas as manhãs.

Essa distinção pode ser perder no caso de Warren, já que o trabalho que ele mais ama é investir.

É um trabalho no qual, se você faz com boas estratégias e com paixão, poderá ficar muito rico. 

Mas Warren Buffett nunca trabalhou por dinheiro.

Na verdade, um de seus conselhos aos jovens de hoje é: “Aceite o emprego que você aceitaria se fosse independente financeiramente.

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Não tomando o caminho de menor resistência

É claro que a maioria de nós não terá a chance de fazer o que Peter fez.

“Estou bem ciente de que minha herança foi mais do que a maioria dos jovens recebe para ajudá-los a começar na vida”, aponta no livro.

“Ter aquele dinheiro foi um privilégio, algo que não conquistei.”

Mas aqui está o que ele tenta mostrar:

“Existem muitas pessoas que são privilegiadas, seja em termos de dinheiro, suporte emocional ou algum tipo de talento ou oportunidade única”, explica Peter.

“Mas eles não conseguem entender o valor do tempo e, em vez disso, tentam se apressar em seu destino”.

Segundo o filho do investidor mais rico do mundo, “é por não entenderem isso que as pessoas acabam aceitando empregos que podem não ser adequados e nem satisfatórios”.

“Sem aquelas centenas de horas não pagas gastas mexendo no meu equipamento de gravação, eu não teria encontrado meu som ou meu estilo” relembra

“Fazer isso me exigiu paciência e tempo”.

“Aprendi mais sobre mim e minha resiliência naqueles tempos do que jamais aprenderia se tivesse uma pilha de dinheiro e deslizasse pela vida”, disse Peter em entrevista.

“Sinceramente, sinto que quando meu pai não tentou me convencer a seguir o seu caminho foi um ato de amor, como se dissesse: ‘Eu acredito em você e você não precisa da minha ajuda’”.

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