Em fevereiro, o montante de financiamentos imobiliários no país atingiu R$ 12,45 bilhões, o recorde nominal para o mês desde 1994, quando a Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança iniciou esses registros

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O mercado imobiliário continua a mostrar desempenho animador. No momento em que vários indicadores da atividade econômica dão sinais de desaceleração, o financiamento imobiliário com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) bate recordes.

Em fevereiro, atingiu R$ 12,45 bilhões, o recorde nominal para o mês desde 1994, quando a Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) iniciou esses registros.

O valor é 1,2% superior ao de janeiro e corresponde a quase o dobro do registrado em fevereiro de 2020, antes da chegada da pandemia (aumento de 95,3%).

A alta de 83% no acumulado dos dois primeiros meses deste ano (de R$ 24,74 bilhões) sobre igual período de 2020 é outro sinal de vitalidade do mercado.

No acumulado de 12 meses até fevereiro, o montante financiado alcançou R$ 135,19 bilhões, com alta de 64,4% sobre o período anterior.

Quanto às unidades financiadas, a variação foi um pouco diferente. O total de 50,69 mil unidades financiadas com recursos da poupança em fevereiro foi 8% menor do que o do mês anterior, mas 98,4% maior do que o de um ano antes.

Na soma dos dois primeiros meses do ano, os financiamentos alcançaram 105,69 mil unidades, praticamente o dobro (aumento de 97,8%) do número de imóveis financiados com recursos da poupança em igual período do ano passado.

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Quanto aos resultados da captação líquida da poupança do SBPE, fevereiro mostrou desempenho negativo, com redução de R$ 5,01 bilhões no saldo total.

Trata-se, segundo a Abecip, de um comportamento sazonal das cadernetas. O início do ano concentra alguns gastos obrigatórios das famílias, como o pagamento de alguns tributos (IPTU e IPVA), compra de material escolar e pagamento de matrículas (no caso das famílias com filhos em escolas particulares).

Não é improvável que, neste ano, também março registre saques maiores do que depósitos em cadernetas de poupança, estendendo um comportamento sazonal que em geral termina em fevereiro.

Embora haja aumento no número de empregados formais, o total de desempregados aferido pelo IBGE continua alto e a suspensão, desde dezembro, do pagamento do auxílio emergencial afetou a renda de muitas famílias. 

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Fonte: Abecip.