A volta (ou não) ao trabalho nos escritórios já foi alvo das mais diferentes previsões desde que a pandemia nos acometeu.

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Agora temos a última versão dela amparada por uma série de pesquisas com empresas e funcionários.

Já antecipo que a conclusão é que o modelo predominante deve ser o híbrido mesmo, onde o mesmo trabalhador vai parte do tempo para o escritório e parte tem a opção de ficar em home office.

Contudo a velocidade em que essa volta ao escritório deve ocorrer é que vai mudando ao sabor dos ventos da velocidade de vacinação e novos casos da doença relacionados principalmente a novas cepas.

Para começar, eu destaco uma coisa que me chamou a atenção.

A resposta dada para a seguinte pergunta na pesquisa da Buildings: “Sua empresa já possuía o modelo de home office ANTES da instauração da pandemia?”

Em 41% dos casos, as respostas foram de que a empresa já havia adotado o modelo apenas para alguns casos ou que estavam começando a implantar e que a pandemia acelerou a transição.

Confesso que eu não tinha ideia que este movimento já estava acontecendo.

Apenas 54% das empresas não tinham esse modelo nem em prática nem em mente antes da pandemia.

Enfim, sendo novidade ou não para as empresas, elas se viram forçadas a adotar este modelo goela abaixo. 

No primeiro semestre deste ano, um estudo da KPMG indicava que 66% das empresas planejavam voltar ao escritório já neste ano e 34% no ano seguinte.

Agora, essa proporção já é de 50% para este ano e 50% para o próximo.

Afinal, nenhuma empresa quer ser conhecida como a empresa que “obrigou” os funcionários a voltar e causou um surto da doença entre seus colaboradores.

Claramente esses números flutuam conforme há mais ou menos medo de novas variantes do vírus.

A questão atual não é mais se haverá a volta, e sim quando essa volta vai acontecer.

Sinais disso são as indicações nos relatórios gerenciais de vários fundos imobiliários de lajes corporativas que citam aumento na visitação de áreas vagas desde o primeiro semestre.

Ou seja, as empresas já estão se movimentando nessa direção.

Em regiões mais concorridas e nos melhores imóveis, esse movimento já se traduz em novos contratos.

Afinal, nessas regiões as áreas não são abundantes, então fica tipo aquela dança das cadeiras. 

Tem um monte de gente circulando em volta das cadeiras. Não tem cadeira para todo mundo sentar. E a música ainda está tocando.

A empresa que esperar a música parar de tocar para procurar onde sentar, poderá ficar sem lugar ali na região que gostaria.

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Já vimos contratos vultosos sendo assinados em imóveis como o Faria Lima Plaza, presente no portfólio do XPPR11, que inclusive é um dos fundos recomendados no Canal Aluguel Inteligente.

Na região dele, não há nada parecido em termos de qualidade e tamanho de área disponível

Se você quer ir para lá, não espere a música parar de tocar, pois quando parar pode não haver lugar para você.

Assim, só na expectativa de melhoras, o mercado imobiliário já vai reagindo aos poucos.

De nosso lado, como investidor, a analogia da dança das cadeiras não é muito diferente.

Se você esperar ficar tudo bem para comprar FII de lajes corporativas, vai pagar caro por isso e terá perdido a oportunidade de aproveitar preços que deixarão saudades.

Aqui no Aluguel Inteligente já estamos há bastante tempo reforçando a necessidade de você se posicionar nos FIIs bons e baratos que o mercado está dando oportunidade.

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