O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer nesta quarta-feira, 29, ser contrário à privatização de empresas públicas e favorável à criação de empresas de economia mista, como Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobrás (PETR4).

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"Essa história de privatizar é coisa de incompetência. 'Eu não sei governar, eu não sei como fazer a economia crescer, eu vou vender o que tenho e vou ter dinheiro para gastar. Daqui a pouco eu não tenho o dinheiro e nem as empresas'", criticou durante entrevista à Rádio Educadora de Piracicaba.

Lula afirmou que foi criado no Brasil o dogma de que "tudo que é do Estado não presta e tudo que é privado é bom".

"Eu sou contra as privatizações daquilo que é essencial ao Estado brasileiro. O Banco do Brasil é essencial ao Estado brasileiro, a Caixa Econômica é essencial ao Estado Brasileiro. O BNDES tem que ser estatal. A Petrobras tem que ser uma empresa pública de economia mista para esse País poder crescer, é assim no mundo desenvolvido", afirmou o ex-presidente da República.

O texto com as diretrizes do programa de governo do petista, divulgado na semana passada, manteve posição contrária à privatização da Petrobras, Eletrobras (ELET3), já realizada, e dos Correios.

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Alta nos combustíveis

Lula responsabilizou ainda o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pela alta nos preços dos combustíveis e voltou a dizer que o chefe do Executivo deveria intervir na Petrobras.

"O presidente da Petrobras não pode mais que o presidente do País", defendeu Lula.

Caso de Pedro Guimarães na Caixa

O ex-presidente da República evitou comentar o caso do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto crime de assédio sexual contra funcionárias da instituição.

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"Eu não sou procurador e não sou policial", disse Lula.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Guimarães pode deixar a presidência da empresa e ser substituído pela secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques.

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Fonte: Estadão Conteúdo.