Existem 3 erros comuns ao investir em ações que muitos investidores ainda cometem e que te fazem perder dinheiro na Bolsa de Valores.

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A renda variável é uma ótima forma de diversificar seus investimentos e obter retornos melhores.

Porém, para não ter surpresas desagradáveis, é preciso o mínimo de conhecimento e uma estratégia definida.

Até mesmo os investidores mais experientes ainda lutam para não cometer escolhas erradas.

Todos nós estamos sujeitos a errar. O que diferencia um grande investidor é que este aprende com os erros e certamente possui um mecanismo de proteção para evitar perdas.

“Você só tem que fazer algumas coisas certas em sua vida, contanto que você não faça muitas coisas erradas.”Warren Buffett

Seja você iniciante ou mais experiente, conheça os 3 principais erros que os investidores cometem ao investir em ações e como evitá-los.

1- Não diversificar os investimentos

O conselho sobre diversificação talvez seja um dos mais populares, no entanto, muitos investidores ainda cometem o erro básico de não diversificar.

Ao investir todo dinheiro em um mesmo ativo ou classe de ativo, você fica muito suscetível a perdas.

Assim, caso a empresa ou categoria encontre dificuldades, você perderá grande parte do seu investimento.

A diversificação parece uma coisa óbvia, mas muitos ainda cometem erros em alguma parte da alocação de ativos.

Não são raros os casos de pessoas que possuem 100% do seu dinheiro na Bolsa de Valores, por exemplo.

Ou usam todo seu dinheiro na compra de uma única ação.

Diversificar não significa ter dezenas de ações diferentes ações na carteira, mas sim, escolhê-las bem e investir em diferentes setores e países.

O hedge de carteira reduz o risco de perdas no caso de cenários de baixa, protegendo sua carteira das oscilações do mercado.

Se atente também para a diversificação de investimentos em diferentes categorias, dividindo sua carteira entre renda fixa e renda variável.

Mesmo com a renda fixa rendendo pouco, é importante manter uma parcela do patrimônio nessas aplicações por duas razões:

Uma parcela do seu capital deve estar em ativos de menor risco e com liquidez diária. Desse modo, poderá contar com esse montante em caso de emergências.

Além da reserva de emergência, outra parcela deve estar facilmente disponível (caixa) para aproveitar as oportunidades, como comprar ações na baixa.

A recente crise do Coronavírus trouxe à tona a importância da diversificação da carteira de investimentos, independentemente do seu perfil de risco.

O investidor com parte da carteira em renda fixa, exposição ao dólar, fundos imobiliários e ações com baixa correlação não teve um impacto tão grande no seu patrimônio.

A diversificação amenizou as perdas mesmo nas piores quedas do Ibovespa.

Quem rebalanceou a carteira e aproveitou o momento para aumentar suas posições em boas empresas, viu seus lucros retornarem com a recuperação da Bolsa.

Como evitar esse erro

Uma boa alocação de ativos é fundamental para reduzir os riscos e aumentar a rentabilidade da carteira.

A primeira etapa para a construção de uma carteira de investimentos é a reserva de emergência com liquidez diária e rentabilidade vinculada ao CDI.

Depois, pode-se buscar investimentos de renda fixa com taxas melhores como CDBs; LCA (letra do crédito do agronegócio); LIG (letra imobiliária garantida) e LCI (letra de crédito imobiliário). 

Para objetivos de médio a longo prazo pode-se optar por títulos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA + ou pré-fixados; fundos multimercados e fundos imobiliários.

Depois que construiu uma base para sua carteira, é a hora de investir em ações.

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2- Investir em ações com visão de curto prazo

Um dos princípios de Warren Buffett diz:

“O mercado de ações transfere dinheiro dos impacientes para os pacientes”

Essa frase mostra a visão de longo prazo de Warren Buffett ao investir em ações.

Ele sabe que ao adquirir ações de boas empresas com bons fundamentos, o tempo será seu aliado.

Não importa as condições do mercado, se as companhias forem boas, tendem a crescer, gerar bons resultados e retorno aos seus acionistas.

Investir em ações deve ser algo pensado no longo prazo e não objetivando ganhos de curtíssimo prazo.

A especulação na bolsa de valores é muito arriscada. Dificilmente alguém inexperiente ganhará dinheiro no mercado de ações investindo no curto prazo.

Já no longo prazo é diferente. Não precisa ter um conhecimento acima da média para ganhar dinheiro com ações.

Você só precisa paciência, disciplina e entender minimamente como analisar os fundamentos da ação que está interessado.

O famoso estudo de Jeremy Siegel mostra que o investimento em ações, no longo prazo, é melhor do que qualquer outro tipo de investimento.

Ele analisou a diferença na rentabilidade entre o investimento em ações e os outros tipos de investimentos no período de 210 anos, de 1802 até 2012.

Retorno de diferentes investimentos ao longo dos anos
Retorno de diferentes investimentos ao longo dos anos

As ações tiveram uma rentabilidade anual de 6,6%, transformando US$ 1 em incríveis  US$ 704 mil.

O gráfico revela ainda que nem as quedas da bolsa de valores, provocadas por guerras ou crises mundiais impactaram na rentabilidade no longo prazo.

O estudo mostra ainda o risco e o retorno em bolsa de valores, renda fixa e Títulos Públicos ao longo dos anos.

Dentre todas as opções de investimentos, a bolsa de valores é a que possui melhor relação risco versus retorno.

Gráfico Siegel: Risco vs Retorno Bolsa de Valores

Mesmo havendo a possibilidade de perdas maiores ao investir na bolsa de valores no curto prazo, os ganhos compensam e os riscos deixam de existir no longo prazo.

No primeiro ano, as ações apresentaram riscos de 38,6%; em 5 anos, o risco caiu para 11%; e, em 20 anos, o risco deixou de existir.

Como evitar esse erro

Para evitar esse erro, pense nas ações como partes de uma empresa na qual você será sócio, e não como um simples código no home broker.

Crie uma visão de longo prazo, investindo em boas empresas, com bons fundamentos, na qual você poderia ficar com os papéis por décadas, recebendo dividendos.

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3- Focar excessivamente na opinião de terceiros

Um erro comum ao investir em ações é buscar “gurus” que apontam os caminhos para seguir, dizem em quais ações investir.

Ao invés de fazer uma análise própria do mercado, muitos investidores estão atrás de “coisas prontas”, querem simplesmente copiar a carteira do vizinho.

Cuidado com as “dicas infalíveis” ou o “investimento da moda”.

Seguir a manada pode até ter um efeito positivo no primeiro momento, mas pode ser catastrófico no final.

A melhor estratégia é apostar na sua própria análise, mesmo que demande mais tempo.

Somente assim aprenderá a agir por conta própria e saber o porquê de tomar cada decisão, seja para comprar ou vender uma ação.

Como evitar esse erro

Já está em tempo de amadurecer nossa cultura de investimento e aprender a gerar seu próprio dinheiro.

Busque conhecimento e aprenda a investir por conta própria.

O sucesso dos investimentos depende muito de questões individuais.

Não existe um único investimento ou uma única carteira que irá atender a todos.

A decisão de onde investir deve ser pautada pelo perfil de investidor individual, no objetivo, tempo, valor disponível para investir, etc.

Claro que você não precisa fazer tudo sozinho.

Aqui no The Cap você encontra diversos artigos para aprender mais sobre o mercado e notícias para te ajudar a tomar suas decisões.

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Conclusão

Agora que você já conhece os 3 principais erros ao investir em ações, sabe o que deve e o que não deve fazer.

Apostar todas as fichas em um único investimento, querer retorno rápido e seguir dicas de terceiros são um combo de como não investir em ações.

Já uma boa alocação de ativos, visão de longo prazo e conhecimento te farão um investidor melhor.

Faça o teste de perfil de investidor para saber sua tolerância ao risco e os melhores investimentos para você.

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