O que é Equiparação de Fluxos de Caixa?

O termo diz respeito a uma maneira em que os fluxos de caixa de uma carteira de renda fixa são comparados com os de uma dívida.

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Para tanto, é importante entendermos o que é o fluxo de caixa, seu funcionamento e os tipos existentes.

O fluxo de caixa tem como objetivo realizar projeções orçamentárias para períodos posteriores, por meio dos registros de entrada e saída de dado empreendimento.

Para tal, a empresa, por meio de seu departamento financeiro, deve apurar todos os seus recebimentos e pagamentos, desde os menores valores até os mais altos.

Além da marcação dos valores, para fins de análise, é de suma importância indicar a data em que deve ocorrer a entrada e saída.

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O fluxo de caixa é muito importante para fornecer informações para que a empresa tenha em mãos a estimativa do capital de giro necessário para determinado período.

Pois bem, é dessa forma que o administrador de uma empresa pode se preparar para realizar um investimento, captação de recursos extra ou um novo projeto.

Dito isto, devemos destacar a importância do fluxo de caixa para a análise de viabilidades de projetos.

Neste caso, o setor responsável pelo investimento de novos projetos irá, através da análise do fluxo de caixa no período desejado, usar mecanismos da matemática financeira para analisar a viabilidade de dado projeto.

A projeção do fluxo de caixa para um pretendido projeto não é exata, contudo, quanto mais próximo da exatidão, menor a chance de erro nas projeções em novos investimentos.

Como funciona e para que serve o Fluxo de Caixa?

Na vida pessoal, muitas pessoas têm o hábito de fazer anotações referentes a todos seus gastos e rendimentos. Esse planejamento é muito importante para o controle das finanças de cada indivíduo.

Contudo, é importante dizer que essa prática também é utilizada pelas empresas, sendo fundamental para que esta controle suas finanças e minimize seus riscos em novos projetos.

No caso das empresas, esse controle se faz ainda mais essencial, tendo em vista o grande volume de dinheiro e operações que elas lidam todos os dias.

Quando as empresas não possuem esse controle fica inviável fazer projeções de novos investimentos sem assumir um alto risco, ou sem a precisão do quanto ela possui disponível para dado empreendimento.

O fluxo de caixa – que surge justamente para minimizar os erros – tem sua confecção baseada, basicamente, em três processos. São eles:

  • Levantamento de contas a receber e a pagar;
  • Projeção de recebimentos e pagamentos futuros;
  • Decisões tomadas com base nas previsões orçamentárias.

O fluxo de caixa pode levar a empresa a alguns cenários, como por exemplo, o cenário de déficit ou superávit.

No primeiro caso os relatos indicam que as receitas da empresa são inferiores aos seus gastos, para isso, é necessário que seus administradores tracem planos para alcançar uma melhor saúde financeira.

No segundo caso, os gastos são menores do que as receitas, porém, mesmo com uma boa saúde financeira as empresas devem tomar decisões para melhor aplicação do capital excedente.

Portanto, independente do cenário exposto pelo fluxo de caixa, este servirá como ferramenta para que os administradores tomem as melhores decisões tanto nos contextos positivos como negativos.

Tipos de Fluxos de Caixa Existentes

As principais categorias em que os fluxos de caixas se dividem são:

  • Fluxo de caixa descontado: tem o intuito de determinar o valor presente de uma instituição, baseando-se no capital que pode ser gerado no futuro;
  • Fluxo de caixa indireto: tem seu foco nos lucros e prejuízos que são destacados nos Demonstrativos de Resultados de Exercícios (DRE);
  • Fluxo de caixa direto: tem seu foco nos valores brutos de entrada e saída;
  • Fluxo de caixa projetado: tem como foco antever as entradas e saídas futuras; e
  • Fluxo de caixa livre: tem como foco projetar as entradas e saídas nos próximos 60 a 90 dias.