Entidades empresariais avaliaram nesta quarta-feira (17) que o novo corte na taxa básica de juros da economia, a Selic, foi uma medida acertada. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa para 2,25%, o menor valor da série histórica. 

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acesso ao crédito em meio à pandemia do novo coronavírus é fundamental para atravessar a crise.

Como Investir no Cenário Econômico Atual? Veja a Melhor Ação de Dividendos Hoje.

“Mais este corte na taxa Selic certamente contribuirá para a queda do custo de financiamento das empresas e, também, da população, que, mais do que nunca, necessitam de crédito para atravessar a fase aguda da crise econômica decorrente da pandemia da covid-19”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota. 

Para a entidade, a decisão do Copom não compromete o alcance da meta para a inflação e funcionará como estímulo à retomada da atividade econômica.

A entidade justifica que a retração na atividade causada pela crise do novo coronavírus provocou queda nos preços de diversos bens e serviços.

Com isso, as projeções de inflação para 2020 encontram-se bem abaixo do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4% ao ano.

Firjan

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também considerou acertada a decisão do Copom.

A federação entende que a nova redução da taxa básica de juros vai na direção correta, pois a expectativa é que a inflação encerre 2020 abaixo do piso da meta. 

“Esse resultado decorre, sobretudo, da forte queda da demanda e massa salarial por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.”

“Ademais, dados do segundo trimestre indicam que a contração da atividade econômica poderá ser significativamente superior à prevista anteriormente”, disse a entidade, em nota divulgada à imprensa.

De acordo com a Firjan, há necessidade de menor rigidez nas condições de oferta de crédito, para que seja possível se adequar ao novo cenário causado pela covid-19.

“As instituições financeiras precisam dar celeridade à sua contribuição para destravar os financiamentos neste período crítico de crise sanitária.”

“Só assim será possível preservar empregos e garantir a retomada mais rápida da atividade econômica”, defendeu a Firjan.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Fonte: Agência Brasil.