Conquistar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros, e ele pode não estar muito distante, porque os juros ainda estão convidativos.
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Os especialistas dizem que investir no imóvel próprio continua sendo um bom negócio.
O comprador troca o aluguel — um gasto sem retorno algum — por uma prestação, que não deixa de ser um investimento, porque o bem tende a se valorizar.
Os juros subiram, mas ainda estão abaixo da média histórica, e isso faz com que as prestações caibam no bolso dos consumidores", avalia Eduardo Aroeira, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF).
Ele lembra que os insumos usados pelo setor estão subindo muito e, mais a frente, isso vai ser repassado para o preço dos imóveis.
"Portanto, quem puder comprar agora é o melhor momento", acrescenta.
O fim da preocupação com o aluguel e a segurança financeira estão entre os principais motivos para comprar um imóvel.
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Além disso, há uma necessidade descoberta durante a pandemia: a busca de um ambiente mais espaçoso e aconchegante até para o home office, em franca expansão atualmente.
Conforme dados de uma pesquisa do Behup Group, 25% das pessoas mudaram de residência desde o início do isolamento, cerca de 20% tomaram a decisão por causa de casamento, 4,6% por separação, e uma parcela razoável por alta do aluguel (14,4%) ou pela necessidade de um lugar maior (12,5%).
Em março do ano passado, a taxa básica da economia (Selic) que estava no piso histórico de 2% anuais e voltou a subir.
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Devido à inflação elevada e persistente, tanto no Brasil quanto no exterior, o Banco Central promoveu altas consecutivas na Selic ao longo de 2021.
Atualmente, a taxa básica está em 9,25% anuais e analistas alertam que os juros podem ir até 12% ao ano.
Logo, o momento atual é ideal para quem ainda quer comprar um imóvel.
Mas tome cuidado: as mensalidades não podem comprometer mais do que 30% da renda familiar mensal.
Por conta da decisão do Banco Central, os cinco maiores bancos do país — Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander Brasil — elevaram suas taxas para aquisição da casa própria, que estão em torno de 9% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR).
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Um relatório do Santander projeta que, embora a procura por crédito tenha aumentado em 2021, o ritmo não deve se manter no ano que vem, justamente em razão dos aumentos dos juros.
Aliás, o mercado imobiliário manteve-se aquecido durante a pandemia, mas não está imune às dificuldades acentuadas pela inflação.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), houve queda de 3,9% nas concessões de crédito para compra de imóveis em outubro de 2021 em relação a setembro.
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Enquanto a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) aponta recuo de 9,5% nas vendas no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
No Brasil, o mercado imobiliário tem importância para a economia, destaca Felipe Queiroz, economista e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.
"Pensando na cadeia como um todo, a construção civil é fundamental porque, além de empregar muitas pessoas — por consequência ativando a economia —, move uma série de cadeias produtivas", explica.
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This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.Fonte: Correio Braziliense
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