O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.288,7 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11), apresentou aumento de 5,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No mês, o alívio de restrições e clima quente contribuíram com resultado.
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A maioria das classes apresentou crescimento, sobretudo residencial, comercial e industrial, representando 77% do incremento.
No mês, 10 das 11 distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão.
ERO (+15,8% ou 39,4 GWh), EMS (+7,5% ou 38,4 GWh), ETO (+12,9% ou 23,8 GWh), EPB (+5,6% ou 21,7 GWh) e ESS (+5,0% ou 20,2 GWh) foram responsáveis por 90% do crescimento.
A classe residencial (+4,7% ou 58,5 GWh) obteve o maior crescimento de consumo no mês, com a EMS (+8,7% ou 16,5 GWh), ERO (+11,6% ou 13,1 GWh) e EPB (+5,4% ou 9,5 GWh) registrando as maiores altas.
O resultado na classe residencial foi puxado pelo clima mais quente e efeito calendário.
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A classe comercial registrou alta de 9,2% (53,5 GWh), a maior taxa desde 2012, com os maiores crescimentos na ERO (+23,5% ou 10,8 GWh); EPB (+15,9% ou 10,0 GWh); e EMS (+9,6% ou 9,4 GWh).
O principal fator que direcionou o resultado foi a baixa base de comparação com o mesmo período anterior e a maior atividade em shoppings e varejistas, com diminuição de restrições.
A classe industrial apresentou crescimento de +5,3% (34,3 GWh), sendo as concessões que apresentaram melhor desempenho: ERO (+33,9% ou 10,2 GWh), destaque para minerais metálicos; EMT (+3,8% ou 6,6 GWh), destaque para alimentícios; e EPB (+7,2 ou 4,5 GWh), destaque para plásticos.
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A classe outros também apresentou aumento no consumo, registrando +7,5% (29,0 GWh), as concessões que mais contribuíram com o resultado no mês foram a EMT (+8,2% ou 6,4 GWh); EMS (+11,6% ou 6,3 GWh) e ESS (+13,8 ou 5,1%).
Por fim, a classe rural, registrou queda de 6,2% (18,5 GWh), puxada pelas concessões EMT (-9,5% ou 10,7 GWh), ESE (-39,6% ou 6,0 GWh) e EMG (-25,6% ou 3,9 GWh).
Na classe rural pesou o efeito da REN Nº 901 - migração de cerca de 70 mil clientes do rural para residencial. Sem efeito, rural ficaria estável (+0,2%).
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Resultado da Energisa no Quarto Trimestre de 2021
O resultado da Energisa (ENGI11) no quarto trimestre de 2021 (4t21), divulgado no dia 17 de março, apresentou um lucro líquido de R$ 582,6 milhões no 4T21, uma alta de 203,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda da Energisa atingiu R$ 1,7 bilhão no 4T21, apresentando crescimento de 55,9% na comparação com o 4T20.
A margem Ebitda da Energisa totalizou 23,5% no 4T21, apresentando crescimento de 5,6 pontos percentuais na comparação com o 4T20.
A margem líquida da Energisa atingiu 7,8% no 4T21, apresentando crescimento de 4,7 pontos percentuais na comparação com o 4T20.
As ações da Energisa (ENGI11) acumulam alta de 3,24% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 19,81% nos últimos 12 meses.
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