A Energisa (ENGI11) informou na última sexta-feira (24), através de fato relevante, que o consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.017,2 GWh), nas áreas de concessão, apresentou crescimento de 2,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
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O desempenho no mês foi impulsionado, principalmente, pelo aumento do consumo de energia das classes comercial (+7,2%) e industrial (+3,3%), direcionado pelas flexibilizações de restrições ao comércio/serviços e pelo bom desempenho de alguns ramos industriais.
No mês, 8 das 11 distribuidoras apresentaram aumento no consumo de energia em suas áreas de concessão.
Os resultados mais expressivos foram verificados na EMT (+3,3% ou 26,3 GWh), EPB (+7,6% ou 26,0 GWh) e ETO (+7,7% ou 15,8 GWh).
O consumo da classe comercial mostrou crescimento de 7,2% (36,3 GWh), com o maior avanço para o mês em 8 anos.
Destaque para as contribuições da EMT (+13,8% ou 17,2 GWh), favorecida pela ampliação das flexibilizações estaduais, calendário maior e base baixa de comparação; EPB +15,5% (8,4 GWh), influenciada pelo calendário maior e ampliação no horário de funcionamento dos shoppings.
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A classe industrial (+3,3% ou 21,2 GWh) foi a 2ª maior contribuição para o crescimento no mês, com a ESS (+4,8% ou 4,9 GWh) apresentando o maior avanço, sendo esse resultado direcionado pelos setores alimentício, têxtil e automotivo.
A ETO apresentou o segundo maior crescimento na classe (+15,9% ou 4,9 GWh), uma alta expressiva considerando a base já elevada do ano anterior.
Esse desempenho foi puxado pelos ramos industriais do setor de minerais não metálicos e de alimentos. Na sequência está a SEM (+3,4% ou 3,9 GWh), crescendo mesmo com base de comparação anterior alta, consumo impactado pelo setor alimentício.
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A classe residencial, por sua vez, apresentou aumento de 1,1% (11,5 GWh), com alta em 7 das 11 distribuidoras, cresceu sob influência do calendário de faturamento 0,3 dia maior e do clima quente sobretudo no Nordeste.
A classe rural registrou aumento de 1,8% (6,4 GWh), influenciada também pelo efeito calendário e clima, avançando apesar da base alta de comparação
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Resultado da Energisa no Segundo Trimestre de 2021
O resultado da Energisa (ENGI11) no segundo trimestre de 2021 (2t21), divulgado no dia 12 de agosto, apresentou um lucro líquido de R$ 749 milhões no 2T21, uma alta de 951,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda ajustado da Energisa atingiu R$ 1,5 bilhão no 2T21, apresentando crescimento de 86,8% na comparação com o 2T20.
A margem Ebitda ajustada da Energisa totalizou 24,5% no 2T21, apresentando crescimento de 6,3 pontos percentuais na comparação com o 2T20.
A margem líquida da Energisa atingiu 12,3% no 2T21, apresentando crescimento de 14,3 pontos percentuais na comparação com o 2T20.
As ações da Energisa (ENGI11) acumulam alta de 0,67% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 6,72% nos últimos 12 meses.
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