O Grupo Energisa (ENGI11) apresentou nesta sexta-feira (24), através de fato relevante, os dados operacionais do segundo trimestre de 2020.

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O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (8.387,4 GWh) do Grupo, apresentou queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

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O consumo no trimestre foi afetado principalmente pelas restrições derivadas da pandemia e temperaturas mais amenas no Centro-Sul e Sudeste.

A classe comercial foi a mais afetada (-19,1%), apresentando recuo em todas as distribuidoras.

Em junho, o maior consumo esteve na classe rural, que cresceu 5,1% (13,9 GWh), destaque para as distribuidoras EMT +7,0% (7,6 GWh), EMS +7,8% (3,3 GWh), ambas impulsionadas pelo armazenamento de grãos; e ETO +11,7% (2,5 GWh), devido maior dinamismo em torno da atividade de avicultura.

Na sequência, a classe residencial apresentou leve crescimento de 0,6% (5,6 GWh), puxado pelos resultados nas áreas de concessão da ERO + 4,1% (4,1 GWh), ETO + 4,1% (3,6 GWh), EMS+ 1,8% (2,4 GWh) e ESS + 2,4% (2,2 GWh), reflexo de efeito calendário e clima mais seco.

A classe industrial registrou aumento de 0,5% (3,0 GWh), após três meses de queda. A alta do consumo ocorreu principalmente nas áreas de concessão da EMT +8,9% (14,5 GWh), EMS +14,1% (14,0 GWh), ETO +5,6% (1,6 GWh) e EAC +23,5% (0,7 GWh).

As duas primeiras e a última se destacaram apoiadas pelo setor de alimentos, em linha com o aumento das exportações de proteína animal; enquanto na ETO, o resultado foi direcionado pela atividade de minerais não metálicos, principalmente em torno da produção de cimento e calcário.

Consumo no 1º semestre de 2020

O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (17.640,5 GWh) do Grupo Energisa apresentou, no primeiro semestre de 2020, queda de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

A queda nos primeiros seis meses do ano foi determinada, principalmente, pelas classes comercial (-9,0% 323,9 GWh) e industrial (-4,9% 179,3 GWh).

Destaque no referido período para os aumentos de consumo de energia no mercado cativo mais livre nas distribuidoras: EMT (+2,4% 104,6 GWh) e ERO (+1,7% 25,6), impulsionados em ambas pelas classes residencial e rural; no caso da EMT, se adiciona ao desempenho o consumo da classe industrial, fomentado pela alta na produção do setor de alimentos.

Resultado da Energisa no Primeiro Trimestre de 2020

O resultado da Energisa (ENGI11) no primeiro trimestre de 2020 (1t20), divulgado no dia 14 de maio, apresentou um lucro líquido de R$ 581,7 milhões, alta de 351,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da Energisa atingiu R$ 929 milhões no 1t20, apresentando crescimento de 12,4% na comparação com o 4t19.

A margem ebitda foi de 19,4%, um crescimento de 1,4 p.p. quando comparado ao 4t19.

Já a margem líquida da Copel atingiu 12,5% no 1t20, apresentando retração de 1,5 p.p. na comparação com o 4t19.

As ações da Energisa (ENGI11) acumulam alta de 0,57% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 1,10% nos últimos 12 meses.

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