A Energisa (ENGI11) informou na quinta-feira (27), que o consumo em dezembro de 2021 apresentou redução de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
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A queda foi puxada pelas classes residencial e rural, responsáveis por mais de 90% do resultado no mês.
Outro fato responsável por essa queda no consumo de energia está relacionado à alta base de comparação no ano anterior, clima mais ameno e calendário menor de leitura e faturamento em dez/2021.
O consumo no quarto trimestre de 2021 teve uma base alta de comparação ocasionada pelo dinamismo no agronegócio, desaceleração das indústrias de minerais não metálicos e têxtil.
Em relação ao clima, a região Centro Oeste, que detém maior parte do consumo do Grupo, sofreu com as anomalias extremas em 2020 e 2021.
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O 4º trimestre, que historicamente é o pico de consumo, em 2020 teve período de extrema seca e calor recorde, enquanto em 2021 a situação foi contrária, com aumento expressivo no volume de chuvas e temperaturas mais amenas.
No trimestre, 8 das 11 distribuidoras apresentaram queda no consumo de energia em suas áreas de concessão.
A classe residencial (-5,3% ou 206,9 GWh) foi responsável por 66% da queda do consumo no trimestre, com a Energisa em Mato Grosso -10,2%, em Mato Grosso do Sul, queda de 6,6% ou, Tocantis -6,9% registrando as maiores baixas.
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O recuo já era esperado, após avanço recorde da classe para o mesmo trimestre de 2020 (+12,3%).
A classe rural registrou queda de 8,4%, com a principal ofensora sendo Energisa Mato Grosso;: 13,3% que teve resultado influenciado pela alta base de comparação,e maior volume de chuvas, que diminuiu a incidência de uso dos pivôs de irrigação na produção de soja.
A classe comercial também apresentou queda no consumo -1,0% , puxada pelo mercado cativo, sendo os maiores ofensores o calendário e o clima mais ameno.
As concessões que mais contribuíram para esse resultado na classe comercial foram a Energisa Rondônia -6,3%, Energisa Mato Grosso-2,5% e Energisa Minas Gerais -8,9%
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Por sua vez, o consumo da classe industrial registrou um aumento de 0,7%.
Essa alta contou com as contribuições da Energisa Sul Sudeste+5,0%, com destaque para alimentícios e veículos; em Tocantins, aumento de +15,8%, destaque para alimentícios, sobretudo soja e frigoríficos, além do setor de minerais não metálicos; e em Energisa Mato Grosso do Sul +2,4% que obteve alta apesar da elevada base de comparação, com destaque para alimentícios e mineração.
Por fim, a classe outros apresentou alta de 4,2%, influenciada pela alta do consumo no poder público com a retomada de aulas e funcionalismo.
Resultado da Energisa no Terceiro Trimestre de 2021
O resultado da Energisa (ENGI11) no terceiro trimestre de 2021 (3t21), divulgado no dia 11 de novembro, apresentou um lucro líquido de R$ 863,9 milhões no 3T21, uma baixa de -6,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda da Energisa atingiu R$ 1,7 bilhão no 3T21, apresentando crescimento de 42,0% na comparação com o 3T20.
A margem Ebitda da Energisa totalizou 22,5% no 3T21, apresentando crescimento de 2,7 pontos percentuais na comparação com o 3T20.
A margem líquida da Energisa atingiu 11,1% no 3T21, apresentando crescimento de 7,7 pontos percentuais na comparação com o 3T20.
As ações da Energisa (ENGI11) acumulam queda de 3,75% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 15,81% nos últimos 12 meses.
