A queda de ações tirou empresários brasileiros da lista de bilionários da Forbes.

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Além da empresária Luiza Helena Trajano, fundadora do Magazine Luiza (MGLU3), outros três brasileiros deixaram a lista global de bilionários da Forbes neste mês.

Segundo a publicação, o cofundador e CEO da MRV Engenharia (MRVE3), Rubens Menin, além de Candido Koren de Lima Junior e seu irmão Jorge Koren de Lima, filhos do fundador e integrantes do conselho da Hapvida (HAPV3), também sofreram fortes reduções de patrimônio nos últimos meses.

Agora, estes empresários possuem fortunas inferiores a US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões).

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Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza

A empresária Luiza Helena Trajano, da rede Magazine Luiza (MGLU3), saiu da lista de bilionários da revista Forbes, que acompanha o patrimônio dos mais ricos do mundo em tempo real, no dia 14 deste mês, informou a revista.

De acordo com a publicação, a perda de patrimônio da empresária acompanhou a queda das ações da varejista, que despencaram quase 90% nos últimos 11 meses.

A ação da MGLU3 passou de R$ 24 no ano passado para R$ 2,51 nesta quinta-feira.

A queda da empresa reflete o cenário econômico de crise, com aumento da inflação e da taxa básica de juros. 

As lojas de varejo e comércio eletrônico sofreram com a perda do poder de compra das famílias nos últimos anos.

Segundo a Forbes, em julho de 2021, Luiza Trajano chegou a ter uma fortuna de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões).

Em dezembro do mesmo ano, a revista estima que o total já havia caído para US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões).

Em abril deste ano, quando a Forbes publicou sua lista anual dos bilionários brasileiros de 2022, Luiza Trajano ocupava a 26ª posição do ranking, com um patrimônio líquido estimado em US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões) e também ocupava a posição 2076 no ranking global. 

Atualmente, a empresária possui cerca de 17% das ações da empresa. Ela passou o cargo de CEO para o filho Frederico Trajano e ocupa a presidência do conselho do Magazine Luiza.

Rubens Menin, cofundador e CEO da MRV 

O cofundador e CEO da MRV Engenharia (MRVE3), Rubens Menin, viu sua fortuna chegar ao nível mais alto em julho de 2021, quando atingiu US$ 3,9 bilhões (R$ 19,5 bilhões).

Naquele período, as ações da MRV também passavam por um bom momento, cotadas a R$ 16,50.

Porém, em apenas um mês, os papéis da construtora recuaram 25% até agosto do mesmo ano e desde lá continuam em tendência negativa. 

Nos últimos 11 meses, as margens da companhia foram fortemente afetadas pela inflação e os ativos da empresa perderam mais de 50% de seu valor e hoje (23) estão cotados a R$ 8,10.

Segundo a Forbes, em dezembro de 2021, o CEO já havia perdido 66,6% de seu patrimônio, que chegou a US$ 1,3 bilhão (R$ 6,5 bilhões). 

Em março de 2022, a situação mostrou leve melhora, com a valorização de sua fortuna para US$ 1,6 bilhão (R$ 8 bilhões), mas não evitou a queda para menos de US$ 1 bilhão neste mês.

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Candido Koren de Lima Junior e Jorge Koren de Lima, conselho da Hapvida

Candido Koren de Lima Junior e seu irmão mais velho, Jorge Koren de Lima, são filhos do fundador e integrantes do conselho da Hapvida (HAPV3), uma das maiores operadoras verticalizadas de planos de saúde e odontológico no país.

Os irmãos viram sua fortuna atingir o ponto alto de US$ 2,1 bilhões (R$ 10,5 bilhões) no fim de junho de 2021, junto com o avanço da vacinação contra o coronavírus.

Na época, as ações da empresa estavam cotadas a R$ 15,80 e passavam por o que parecia ser um momento de calmaria após tanta instabilidade durante a pandemia, principalmente para o setor de hospitais.

Até setembro do mesmo ano, os papéis se mantiveram estáveis. Porém, nos últimos três meses do ano, as ações da Hapvida recuaram 32% para R$ 10,3 e desde lá, a queda se acentuou.

Nos últimos 11 meses, as perdas acumularam 63,9%, atingindo o valor por ação de R$ 5,44 hoje.

De junho a dezembro de 2021, a fortuna dos empresários da Hapvida recuou 33,3%, atingindo US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões).

Em janeiro, a empresa anunciou a fusão com a NotreDame Intermédica, outra gigante do setor que estava listada na Bolsa de Valores. 

Porém, a união não trouxe grande fôlego para a companhia e a Hapvida encerrou o 1º trimestre de 2022 com prejuízo de R$ 181,9 milhões.

O CEO da companhia, Candido Koren de Lima, pai dos empresários, continua na lista de bilionários, com patrimônio de US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões).

Fonte: Forbes

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