A Embraer (EMBR3) anunciou nesta quarta-feira (03) que a sua divisão de aviação agrícola registrou a venda de mais 19 aeronaves EMB-203 Ipanema, no mês de fevereiro, totalizando 27 aeronaves comercializadas no ano.

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Este volume de vendas no primeiro bimestre já é 8% maior do que foi negociado durante todo o ano de 2020.

O segundo mês consecutivo de alta nas vendas reflete o desempenho favorável do agronegócio brasileiro e as inovações tecnológicas incorporadas na nova versão da aeronave.

O destaque no período ficou para as empresas aeroagrícolas que prestam serviços especializados de pulverização aérea.

Embora a demanda pelo Ipanema permaneça tendo maior intensidade no Centro-Oeste, o principal polo agrícola do Brasil, o ritmo de vendas deste ano também tem sido crescente em outras regiões.

Com quase 1.500 unidades entregues, o Ipanema ocupa a liderança do segmento agrícola com 60% de participação no mercado nacional.

Seu protagonismo na agricultura de precisão combina alta tecnologia e tradição de um produto que evolui continuamente para atender aos requisitos de alta produtividade e baixo custo operacional.

O Ipanema 203, o modelo mais atual da série, conta com aprimoramentos como substituição de peças da asa por outras com nova geometria e material em aço inox mais resistente.

Essa solução posterga ainda mais eventuais desgastes gerados pela condição severa natural da operação no campo e despesas com manutenção ao longo dos anos.

O novo pulverizador aéreo também tem um novo design no capô do motor, com novas grades de saída de ar, garantindo maior refrigeração.

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Sobre o Ipanema

A história do Ipanema começa no fim dos anos 1960, quando o Ministério da Agricultura do Brasil firmou contrato com a Embraer para fabricação em série no país de uma aeronave agrícola, com o objetivo de modernizar o setor ao disponibilizar novas técnicas de produção.

A aeronave surge inicialmente como um projeto de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos - SP e é testado pela primeira vez na Fazenda Ipanema, no município de Sorocaba - SP.

Em julho de 1970 o Ipanema fez seu primeiro voo e em 1972 começou a ser produzido comercialmente.

A versão mais atual, o Ipanema 203, é movida a energia renovável (etanol) e foi certificada em 2015.

Este modelo garante mais agilidade, eficiência, produtividade, além do menor custo operacional da categoria.

Com sua envergadura aumentada para 13,3 m e perfil da asa aprimorado, possibilita uma maior faixa de deposição de defensivos agrícolas, chegando a 24 metros de faixa com altíssima qualidade comprovada cientificamente e no campo.

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Utilizado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, o Ipanema tem evitado, ao longo de todas essas décadas, perdas por amassamento na cultura e flexibilizado as operações em regiões com terrenos irregulares.

A aeronave também tem aplicação em atividades de semeadura, controle de vetores e larvas, e povoação de rios.

Resultado da Embraer no Terceiro Trimestre de 2020

O resultado da Embraer (EMBR3) no terceiro trimestre de 2020 (3t20), divulgado no 10 dia de novembro, apresentou um prejuízo líquido de R$ 640 milhões, contra prejuízo de R$ 306,7 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado da empresa fechou negativo em R$ 40,7 milhões contra um resultado positivo de R$ 75 milhões um ano antes.

A margem Ebitda ajustada ficou negativa em 1% contra um resultado positivo de 1,6% um ano antes.  

As ações da Embraer (EMBR3) acumulam queda de 0,08% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 28,38% nos últimos 12 meses.

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