GLOSSARIO
Eficiência Marginal do Capital
Eficiência Marginal do Capital, significado, conceito, para que serve e como funciona.
O que é a Eficiência Marginal Do Capital?
A eficiência marginal do capital é um conceito, introduzido no livro “Teoria Geral”, de Jonh Maynard Keynes, muito importante para análise do cenário econômico e, também, usado com frequência na análise de investimentos.
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O conceito indica a taxa de desconto responsável por tornar o valor da série de anuidades no tempo presente (tempo zero), dado pelo retorno pretendido, igual à oferta de preço.
Ou seja, é a taxa responsável por igualar o valor da renda atual esperada com o preço de um ativo de capital fixo.
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Vale dizer que o conceito desenvolvido por Keynes, embora se enquadre para investimentos no mercado financeiro, tem sua aplicabilidade mais bem enquadrada no que se refere a ativos da economia real.
A eficiência marginal do capital (EMC), portanto, necessita para o investimento ser viável, ser maior que a taxa de juros. Ou seja, os retornos seriam superiores ao custo de capital.
Dito isto, podemos considerar que a EMC nada mais é que a expectativa de retorno de determinado investimento.
Como este conceito funciona?
Os investidores têm na eficiência marginal do capital uma ferramenta como alicerce de apoio para a tomada de decisão.
Portanto, ao investir algum capital, seja ele em alguma situação financeira ou empreendedora, o investidor carrega consigo a expectativa de ganho futuro.
A eficiência do capital é perdida quando o custo de produção ultrapassa o potencial ganho, dessa forma, o investimento passa a não ser mais viável.
Devemos constatar que a análise da eficiência do capital deve ser feita por todo indivíduo que deseja investir em alguma situação financeira ou empreendimento, com a intenção de minimizar o erro.
Outro ponto relevante a ser destacado é a relação do investimento com a taxa de juros, também muito abordada por Keynes em sua obra “Teoria Geral”.
Portanto, para auferir qualquer investimento, o investidor deve analisar o custo de capital daquele. Ou seja, a rentabilidade exigida para tal investimento.
Neste caso, quanto menor for à taxa de juros, maior será o aporte de investimento, ou seja, o capital utilizado deve ser maior.
Por outro lado, quanto mais alta for a taxa de juros, menor deve ser o investimento realizado.
Quando um investimento ocorre com altas taxas de juros, significa que este detém um alto custo de capital, ou seja, o investimento possui baixa eficiência, o que não é viável.
Veremos no próximo ponto que, a depender do investimento, a ótica sobre a taxa de juros deve mudar.
Portanto, é preciso compreender qual tipo de investimento está sendo tratado. Vejamos na sequência.
A aplicação da Eficiência Marginal do Capital
Como já dissemos anteriormente, mesmo seu conceito sendo muito aplicado nos negócios e empreendimentos, sua análise (EMC) para a viabilidade do investimento deve divergir no que tange à aplicações no mercado financeiro.
Parece um pouco confuso? Pois bem, deixaremos a explicação mais clara para o leitor, e veremos que a aplicação do conceito para ambos os investimentos é bem simples. Vejamos.
Para um investidor que pretende aplicar em algum negócio ou empreendimento, se tratando de investimentos na “economia real”, a taxa de juros se torna inversamente proporcional à viabilidade do empreendimento.
Vimos que um dos motivos para isso acontecer é o fato de que o custo de capital irá se elevar, fazendo com que o investimento tenha baixa eficiência.
Contudo, outro ponto que precisa ser destacado relaciona-se ao custo de capital, ou seja, quanto mais elevado, mas acarretará negativamente o consumo, prejudicando diretamente o investimento.
Agora, se tratando do investidor do mercado financeiro, quanto mais elevada for a taxa de juros, mais atrativa se torna a renda fixa.
Portanto, embora o conceito seja o mesmo, devemos analisar os dois tipos de investimento, no que tange a análise da taxa de juros, em uma perspectiva por caminhos inversos.
Por fim, é importante compreender que, para poder encontrar a Eficiência Marginal do Capital, é necessário analisar o contexto e o tipo de investimento a ser feito.
Esse contexto deve ser analisado por meio da taxa de juros vigente, e por meio de uma visão macro das expectativas para a economia local.