As ações chinesas estão cotadas de acordo com seus riscos, e os investidores devem considerar a compra enquanto permanecem baratas, escreveram analistas da BlackRock em nota na segunda-feira.

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A maior administradora de ativos do mundo disse que está voltando aos mercados de ações chineses após suas fortes quedas neste ano com as apostas de que Pequim, em breve, começará a fornecer estímulos novamente.

“Estamos começando a pensar que agora é hora de mergulharmos no mercado de ações chinesas”, disse Boivin, chefe do BlackRock Investment Institute, em uma entrevista ao programa da Bloomberg TV na segunda-feira. 

“Você viu um desempenho inferior de 25% das ações chinesas em relação às ações dos EUA, por boas razões. Ao mesmo tempo, isso significa que o prêmio de risco aumentou consideravelmente.

O maior grupo de gestão de fundos do mundo com cerca de US$ 10 trilhões sob gestão, reafirma os comentários anteriores sobre o bom momento para investir em ações chinesas.

Muitos investidores estão subestimando as ações chinesas, assustados pela crise da dívida da Evergrande e por uma onda de intervenção estatal que prejudicou as avaliações de muitas empresas.

Porém, de acordo com a BlackRock, a perspectiva fundamental para as ações continua "construtiva".

"Atualmente, alocações muito pequenas de clientes para ativos chineses implicariam em uma visão de que a China se tornará essencialmente inviável, apesar de sua importância crescente", escreveram eles.

"Acreditamos que a reprecificação significativa e um aumento nos prêmios de risco das ações chinesas estão exageradas", escreveram os analistas da BlackRock. "Os investidores são compensados ​​pelo risco nas avaliações atuais, em nossa opinião."

“Acreditamos que o caminho para ganhos adicionais em ativos de risco se estreitou após uma longa corrida em alta, garantindo uma abordagem seletiva, mas reafirmamos nossa postura tática pró-risco”, de acordo com a nota escrita por Boivin e outros.

A nota da BlackRock chega um mês depois de a empresa ter dito que os investidores deveriam triplicar sua alocação em ações chinesas.

A gestora de ativos também lançou o primeiro fundo mútuo chinês administrado por uma empresa estrangeira que levantou US$ 1 bilhão de mais de 100 mil investidores.

George Soros classificou esse movimento como um "erro trágico" que colocaria em risco não só o dinheiro dos clientes, como a segurança nacional dos Estados Unidos.

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