Num dia de alívio no mercado de câmbio, a cotação do dólar fechou abaixo de R$ 5,50 e atingiu o valor mais baixo em quase dois meses.

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A bolsa de valores, no entanto, não acompanhou o otimismo e teve a terceira queda seguida, influenciada pelo mercado externo.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (22) vendido a R$ 5,455, com recuo de R$ 0,096 (-1,73%).

A cotação operou em queda durante quase toda a sessão e está no menor nível desde 24 de fevereiro, quando a cotação tinha fechado em R$ 5,422.

A divisa acumula queda de 3,1% em abril e alta de 5,1% em 2021.

No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou o dia aos 113.371 pontos, com queda de 0,58%.

Com recuo acumulado de 1,44% na semana, o indicador pode ter a primeira semana de baixa após três semanas seguidas de altas.

A cotação do dólar foi influenciada por uma combinação de fatores domésticos e externos.

A decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter o ritmo de compras emergenciais de títulos públicos aumentou a disposição dos investidores internacionais em aplicarem em países emergentes.

No Brasil, a entrada de recursos de exportações agrícolas e o avanço nas negociações sobre o Orçamento de 2021, cujo acordo está sendo anunciado no fim desta tarde, também aliciaram o mercado de câmbio.

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A bolsa de valores não aproveitou o desempenho positivo.

O Ibovespa operou em alta até o início da tarde, mas reverteu o movimento acompanhando os índices norte-americanos.

Nesta quinta, o presidente Joe Biden anunciou a disposição em elevar para 39,6% os impostos sobre ganhos de capital (ganhos com a valorização de ativos) dos americanos que recebem mais de US$ 1 milhão por ano.

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