O dólar era negociado em alta contra o real, voltando a ganhar força depois das perdas da véspera, com temores sobre uma segunda onda de Covid-19 e tensões entre Estados Unidos e China prejudicando o apetite por risco nesta terça-feira.

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A sessão era marcada ainda pela formação da Ptax de fim de mês, evento que, segundo analistas, deve gerar volatilidade no câmbio.

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Às 10:13, o dólar avançava 0,93%, a 5,4758 reais na venda. Na B3, o dólar futuro subia 1,02%, a 5,464 reais.

O sentimento de risco dos mercados globais piorava nesta terça-feira, com dados pessimistas de grandes economias da Europa minando as esperanças sobre uma rápida recuperação econômica global diante da crise do coronavírus.

Os números sombrios eram agravados por temores sobre uma segunda da doença, que poderia forçar a volta de lockdowns prejudiciais.

O número de casos nos Estados Unidos, principalmente, “agrava as preocupações do mercado sobre o risco de as autoridades terem que voltar atrás no processo de reabertura dos negócios”, disse à Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho.

Segundo Rostagno, o pessimismo compensava dados promissores da China, cuja atividade industrial cresceu a um ritmo mais forte em junho depois que o governo suspendeu restrições e ampliou o investimento.

No exterior, o dólar era vencedor contra a maioria dos pares arriscados do real.

O dólar caminhava para fechar o mês com alta de cerca de 2%, tendo recuperado nas últimas semanas as fortes perdas registradas no início de junho.

No acumulado do segundo trimestre, o dólar deve registrar ganho de cerca de 4,9%, depois de ter disparado quase 30% apenas nos primeiros três meses de 2020.

O rali da moeda norte-americana tem sido associado por analistas a um cenário de juros baixos e incertezas econômicas e políticas locais.

Na segunda-feira, o dólar à vista caiu 0,73%, a 5,4252 reais na venda.

O Banco Central ofertará nesta terça-feira até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021.

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Fonte: Reuters.