Em um dia de alívio no mercado internacional, o dólar caiu e a bolsa fechou em alta, apesar da forte volatilidade durante a sessão.
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Apesar da recuperação de ontem, a moeda norte-americana registrou a maior alta semanal em um mês, e a bolsa continua próxima dos níveis de novembro de 2020.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (15) vendido a R$ 5,405, com recuo de R$ 0,028 (-0,52%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a subir para R$ 5,45 pouco antes das 11h.
Com a diminuição das tensões externas, a divisa chegou a cair para R$ 5,37 por volta das 12h30, mas não conseguiu manter-se abaixo dos R$ 5,40.
A moeda norte-americana encerrou a semana com alta de 2,6%. Essa foi a maior valorização semanal em um mês. O dólar sobe 3,34% em junho, mas acumula queda de 3,01% em 2022.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 96.551 pontos, com alta de 0,45%.
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O indicador iniciou o dia em baixa, mas recuperou-se ainda no fim da manhã, influenciado pelo mercado norte-americano.
Os investidores internacionais continuaram a repercutir declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que os juros básicos dos Estados Unidos subirão 0,75 ponto percentual na próxima reunião, marcada para o fim de julho.
Durante a semana, aumentaram as apostas de que o Fed poderia elevar os juros em um ponto percentual porque a inflação norte-americana atingiu 9,1% em junho, o nível mais alto em 41 anos.
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Também trouxe alívio aos mercados internacionais pesquisas que mostram que a atividade econômica está enfraquecendo em algumas regiões dos Estados Unidos. Isso reduz as pressões para que o Fed seja mais agressivo nas próximas reuniões.
Como resultado, as bolsas norte-americanas subiram hoje, ajudando o mercado global. Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
No Brasil, os investidores ainda estão repercutindo a promulgação da emenda constitucional que amplia benefícios sociais e cria auxílios para taxistas e caminhoneiros, num total de R$ 41,25 bilhões até o fim do ano.
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O Congresso Nacional entrou em recesso após a promulgação e só retoma as atividades em agosto, o que tirará o foco do mercado das questões políticas internas nas próximas semanas.
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