Depois de ultrapassar a barreira de R$ 5 trilhões em dezembro, a Dívida Pública Federal continuou a subir em janeiro.

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Em janeiro, o indicador encerrou em R$ 5,06 trilhões, o que representou uma alta de 0,99% em relação a dezembro.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Tesouro Nacional.

A dívida pública mobiliária (em títulos) federal interna subiu 1,16% passando para R$ 4,821 trilhões.

No mês passado, o Governo Federal emitiu R$ 25,41 bilhões a mais do que resgatou.

Além disso, houve a incorporação de R$ 29,92 bilhões em juros, quando o governo reconhece gradualmente os juros que incidem sobre a dívida.

A dívida pública externa caiu de R$ 243,45 bilhões em dezembro para R$ 237,88 bilhões em janeiro.

Apesar de o dólar ter subido 5,37% no mês passado, o vencimento de R$ 18,59 bilhões em títulos brasileiros em circulação no mercado externo contribuiu para a redução do indicador.

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Resgates

Tradicionalmente, os resgates superam as emissões de títulos em janeiro porque, no primeiro mês de cada trimestre, ocorre a concentração de vencimentos de papéis prefixados (com taxas definidas antecipadamente).

No entanto, nos últimos meses, o Tesouro Nacional tem emitido mais títulos públicos para recompor o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência), que foi parcialmente consumido no início da pandemia do novo coronavírus.

Em janeiro, o Tesouro emitiu R$ 155,354 bilhões em títulos, acima de R$ 150 bilhões pelo quinto mês consecutivo.

No entanto, os resgates somaram R$ 129,94 bilhões, impulsionados principalmente pelo vencimento de R$ 43,2 bilhões em títulos prefixados.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros.

Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada.

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