O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, afirmou na noite desta quinta-feira, 6, que o imbróglio sobre os valores finais da compra da rede móvel da Oi (OIBR3) pela Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro é acompanhando pela Anatel, mas ponderou que, até o momento, o órgão não identificou que a briga poderá impactar a prestação dos serviços - fator que chamaria uma atuação da agência.

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"Claro que se arrastar, ter outras repercussões, pode virar problema de usuário, mas por enquanto isso é um problema do credor. A princípio não há sinal (de repercussão para usuário)", disse Baigorri, em entrevista coletiva de imprensa após a reunião do conselho diretor.

A rede móvel da Oi foi leiloada em dezembro de 2020, mas a entrega só foi consumada 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões. O trio de compradoras, no entanto, notificou a Oi no último mês sobre o suposto direito a um desconto de R$ 3,2 bilhões porque a companhia não teria cumprido certos parâmetros operacionais e financeiros previstos - o que a Oi refuta.

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Resultado da Oi no Segundo Trimestre de 2022

resultado da Oi (OIBR3) no segundo trimestre de 2022 (2t22), divulgado no dia 11 de agosto, apresentou prejuízo de -R$ 321 milhões no 2T22, contra lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O Ebitda da Oi atingiu R$ 8,3 bilhões no 2T22, apresentando crescimento de 1.694,9% na comparação com o 2T21. 

A margem Ebitda da Oi totalizou 14,0% no 2T22, apresentando retração de -15,3 pontos percentuais na comparação com o 2T21.  

A margem líquida da Oi totalizou -12,4% no 2T22, apresentando retração de -63,4 pontos percentuais na comparação com o 2T21. 

As ações da Oi (OIBR3) acumulam queda de 33,90% na bolsa de valores nos últimos 30 dias e queda de 60,20% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Estadão Conteúdo.