O que são Direitos Creditórios?

Direitos Creditórios são créditos que empresas e instituições financeiras possuem e vendem para terceiros. Esses terceiros acabam tendo os Direitos Creditórios.

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Uma forma de conquistar um Direito Creditório é por meio da securitização. Empresas de Fomento costumam trabalhar com a Securitização.

Desse modo, aquele interessado em comprar Direitos Creditórios a fim de receber um bom rendimento pode procurar um Fomento Factoring e investir em tais produtos.

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Direitos Creditórios na Prática

O simples fato de existir uma pessoa que possui o crédito e outra a dívida, já forma o Direito Creditórios.

Aquele que é o credor, ou seja, que está aguardando o pagamento da dívida detém o Direito Creditório.

Exemplo: uma empresa possui diversas duplicatas para receber de outra companhia. O negócios entre as duas empresas sempre foi saudável sem haver a ocorrência de inadimplência.

Porém a empresa que está para ceder os valores referentes às duplicatas está precisando dos recursos de forma antecipada e prefere receber um pouco menos do que procurar um empréstimo, por exemplo.

Observando esse contexto, a empresa procura uma Fomento Factoring na tentativa de securitizar as duplicatas e vender os seus Direitos Creditórios para a Factoring com o intuito de receber o dinheiro à vista.

Para concluir o negócio a empresa terá que vender os Direitos Creditórios com uma redução em seu valor. Se os Direitos Creditórios estavam valendo um total de R$ 10 mil a Fomento está disposta a pagar R$ 8 mil.

Desse modo a Factoring vai ganhar R$ 2 mil pela aquisição dos Direitos Creditórios e a companhia terá a garantia de receber os R$ 8 mil no ato.

Direitos Creditórios nos investimentos

Alguns fundos imobiliários trabalham com diferentes CRI (Certificado de Recebível Imobiliário), dessa forma o FII acaba fazendo a Securitização de Direitos Creditórios.

Desse modo, vários investidores podem comprar cotas de um único FII que possui dentro dele vários CRI diferentes.

Essa é uma forma de acessar Direitos Creditórios de diferentes empresas por meio de um único ativo.

A vantagem de fazer tal investimento é a rentabilidade e a possibilidade de construir uma renda mensal.

Diversas CRI e fundos imobiliários conseguem construir uma forma de pagar mensalmente de forma recorrente seus cotistas e isso beneficia muito o investidor.

Ao invés de esperar por meses e até anos para conseguir ter acesso aos ganhos do investimento, o cotista de um FII ou CRI tem acesso a isso mensalmente.

Benefícios dos Direitos Creditórios

A ideia de Direito Creditórios é muito boa para a construção de um sistema financeiro que consegue preservar e evoluir conforme a necessidade e sua capacidade.

Sem a ideia do Direito Creditório os bancos teriam que arcar com várias dívidas sem conseguir regular seu estoque e sem a possibilidade de negociar dívidas a fim de melhorar a liquidez, por exemplo.

Mesma coisa aconteceria no mundo dos investimentos. Produtos financeiros de renda fixa que costumam pagar mais do que a poupança ou o simples CDB atrelado a uma taxa seriam as melhores alternativas de investimento.

Porém, como a regulamentação e a possibilidade de utilizar Direitos Creditórios para diversos tipos de produtos financeiros, o mercado consegue se preservar.

Assim o benefício é tanto para a parte que está vendendo o Direito Creditório quanto para a parte que está recebendo comprando os valores.

As duas partes se beneficiam, uma recebendo os valores adiantados, sem precisar aguardar um vencimento e a outra parte tem a possibilidade de lucrar com o aguardo do pagamento ou do vencimento do Direito Creditório.