O que é o Dilema do Prisioneiro?

O Dilema do Prisioneiro é um jogo que trabalha a lógica e o raciocínio das pessoas. O objetivo do jogo é exercitar a mente e avaliar questões de lógica e compreensão.

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Dentro do Dilema do Prisioneiro nós temos uma situação onde existem dois prisioneiros e ambos possuem a opção de colaborar ou trair.

Colaborar significa ficar quieto e não incriminar o comparsa. Já trair significa incriminar o comparsa na tentativa de escapar da prisão.

Dependendo das escolhas, ambos podem conseguir uma pena reduzida, ou um, pode acabar pegando a pena máxima enquanto o outro sai ileso.

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Dilema do Prisioneiro na Prática.

 Como estamos tratando de dois prisioneiros e duas opções cada, os resultados possíveis são limitados nos seguintes:

  • Prisioneiro A colabora e Prisioneiro B colabora.

Em uma situação assim, ambos os prisioneiros pegam um ano de retenção. A opção é boa para os dois, porém, de difícil execução.

Como no jogo os prisioneiros são presos em celas diferentes, é mais complicado ocorrer a colaboração mútua.

  • Prisioneiro A colabora e Prisioneiro B trai.

Nessa situação, o prisioneiro B consegue escapar da prisão incriminando o colega. Já o prisioneiro A, acaba sendo incriminado uma vez que ele também não fala. Prisioneiro A pega 10 anos de reclusão.

  • Prisioneiro A trai e Prisioneiro B trai.

Na última situação ambos os prisioneiros traem e assim ambos pegam cinco anos de reclusão.

Observando os três contextos, dá para identificar que a traição é a forma mais interessante. Mesmo na pior das situações, onde ambos traem, a pena máxima é de cinco anos.

Já na melhor das hipóteses, o prisioneiro que trair, conseguirá se livrar da prisão. Sendo assim, observando todos os cenários, a traição é a melhor opção.

Influência do Dilema do Prisioneiro

Um dos grandes dilemas referente ao Dilema do Prisioneiro está na questão de trabalhar ou não em grupo.

Quando pensamos em grupo, dentro do contexto do Dilema do Prisioneiro, fica fácil identificar o benefício de ambos os prisioneiros colaborarem um com o outro.

Ou seja, se ambos ficarem em silêncio, ambos ficam um ano em reclusão. Por outro lado, ao pensar de forma individual, ambos têm chance de conseguir escapar da prisão ou ter uma pena inferior, quando pensamos na possibilidade de ficar até 10 anos em reclusão.

Esse dilema é traduzido na vida real em nossos trabalhos. É natural que as pessoas pensem primeiro em si, para depois ver o lado das outras pessoas.

Coisa que vai lhe beneficiar diretamente, mas dificilmente é bom para todos. Agora se todos pensarem no grupo, o benefício pode ser similar ao individual, mas existe a necessidade de todos estarem comprometidos com o grupo.

Dilema do Prisioneiro para vida

Ficar recluso em uma prisão é algo horrível e ninguém gostaria de experimentar a sensação, nem que fosse por um dia.

Porém, observando as diferenças de cada uma das sentenças, um, cinco e dez anos, fica claro que o benefício de colaborar com o comparsa ajudará ambos.

Mas para conseguir segurança nessa colaboração, ambos precisam estar bem conectados e enturmados.

Em um ambiente de trabalho, onde você tem uma equipe, não existe coisa melhor do que conhecer e compreender bem cada um daqueles que está ali.

Se a pessoa é boa individualmente, ela pode ser ainda melhor em grupo. O Dilema do Prisioneiro está aí para mostrar que a individualidade é importante, mas o trabalho em grupo pode salvar tudo.

Mas para isso, ambos precisam abrir mão de algo. No caso do Dilema do Prisioneiro, ambos precisam cumprir ao menos um ano de prisão.