A Dexco (DXCO3) - fabricante de louças e metais sanitários, revestimentos cerâmicos, painéis de madeira e celulose - teve lucro líquido recorrente de R$ 202,909 milhões no segundo trimestre de 2022, montante 19,2% inferior ao registrado no mesmo período de 2021.
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A companhia sofreu com a elevação dos custos de insumos, energia e frete em meio ao contexto de inflação generalizada no Brasil e em outros países.
Com isso, o custo dos produtos vendidos cresceu 16,9%, para R$ 1,387 bilhão. A empresa sentiu também efeitos do desaquecimento na demanda, especialmente por parte do varejo.
As expedições recuaram em todos os segmentos: Deca (-7,3%), Madeira (-4,4%) e Cerâmicos (-25,1%).
Outro ponto que afetou o lucro da Dexco no período foi o aumento expressivo nas despesas com pagamento de juros da dívida, tendo em vista a escalada dos juros básicos no País.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 94,373 milhões, piora de 244,7%.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente atingiu R$ 446,247 milhões, queda de 10,8% na mesma base de comparação anual.
A margem encolheu 5,1 pontos porcentuais, para 20,2%. O Ebitda ajustado e recorrente não conta os resultados da recém-inaugurada Divisão de Celulose Solúvel, apurada na linha de "evento não recorrente".
No trimestre, ela gerou um efeito negativo de R$ 30,6 milhões. Apesar do recuo nas expedições, a receita líquida consolidada da Dexco totalizou R$ 2,213 bilhões, crescimento de 12,1%.
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A companhia informou que foi capaz de subir preços e melhorar o mix de produtos vendidos, com maior vazão de itens de maior valor agregado.
A Dexco teve uma queima de caixa de R$ 370,8 milhões no segundo trimestre explicado pela recomposição dos estoques e pelos investimentos maiores em sua base florestal.
Segue em andamento também o ciclo de investimentos em diversos projetos anunciado ano passado.
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A companhia chegou ao fim do segundo trimestre com dívida líquida de R$ 3,689 bilhões, o dobro do mesmo período do ano anterior.
A dívida bruta subiu 82,5%, para R$ 5,650 bilhões, e o dinheiro disponível em caixa aumentou 48%, para R$ 1,961 bilhão.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado anualizado) subiu de 0,91x para 1,72x.
Resultado da Dexco no Primeiro Trimestre de 2022
O resultado da Dexco (DXCO3) no primeiro trimestre de 2022 (1t22), divulgado no dia 27 de abril, apresentou um lucro líquido de R$ 223,7 milhões no 1T22, uma alta de 29,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda da Dexco atingiu R$ 600,9 milhões no 1T22, apresentando crescimento de 29,3% na comparação com o 1T21.
A margem Ebitda da Dexco totalizou 28,2% no 1T22, apresentando crescimento de 1,9 ponto percentual na comparação com o 1T21.
A margem líquida da Dexco atingiu 10,5% no 1T22, apresentando crescimento de 0,7 ponto percentual na comparação com o 1T21.
As ações da Dexco (DXCO3) acumulam alta de 1,03% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 47,75% nos últimos 12 meses.
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This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.Fonte: Estadão Conteúdo.
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