O que é deemed cost?
Deemed cost é um termo utilizado para a prática de atribuir um valor real para os ativos de uma companhia.
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O termo deemed cost, em português, significa “custo atribuído”.
O objetivo do deemed cost é o de encontrar o real valor de um empreendimento, pois, muitas vezes, o valor de mercado não reflete sua situação naquele momento, em termos de valor.
Assim, com a adoção do deemed cost pode ocorrer do preço dos ativos estarem acima ou abaixo do valor atual.
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Como funciona o deemed cost?
O deemed cost nada mais é do que o valor justo de um ativo, recalculado pelo empreendimento para que ele reflita a real situação de um determinado momento.
Na prática, ele funciona como um ajuste de valor para ativos da organização. Assim, o deemed cost pode fazer com que os ativos da empresa variem tanto para cima quanto para baixo.
Deve-se ter em mente que o deemed cost não é uma prática que a empresa realiza de maneira informal, com utilidade apenas para a gestão interna.
Quando a companhia adota esse procedimento ela deverá realizar divulgar o resultado em seu balanço patrimonial, mais especificamente fazendo o lançamento no chamado Ajustes de Avaliação Patrimonial.
Além disso, é comum que os ajustes patrimoniais derivados do deemed cost sejam devidamente explicados por meio de notas explicativas aos acionistas e ao mercado em geral.
Entre as justificativas podem constar as razões da atualização, a vida útil do ativo, além de outros detalhes que sejam considerados importantes.
Para que serve o deemed cost e como é o seu impacto?
Um dos pontos que mais geram discussões é sobre os motivos que levam uma empresa a utilizar o recurso do deemed cost.
Basicamente, o deemed cost é empregado quando há conhecimento de que existe uma diferença significativa entre o valor real dos ativos e a última avaliação feita.
A importância do deemed cost é a busca de tentar deixar claro a situação real dos ativos e dos negócios de uma companhia.
Quando os ativos de uma companhia aumentam é sinal positivo de que ela está indo bem.
Isso ajuda a atrair mais recursos para serem investidos na atividade, diminuir o custo de novas dívidas, como também melhorar o nível de solvência e alavancagem financeira da empresa.
Por outro lado, após a sua aplicação, o valor do ativo passa a ser ajustado e vale oficialmente de acordo com o novo cálculo.
Isso significa que todos os indicadores atrelados ao valor do ativo serão afetados.
É o caso da depreciação, que será afetada diretamente pelo novo valor do preço e a vida útil do bem. Dado que a depreciação influencia no resultado final da empresa, o ajuste poderá ter um impacto relevante.
Regras para a adoção do deemed cost?
Para a empresa fazer o ajuste de seus ativos, deverá atender a alguns requisitos.
O primeiro desses requisitos é a realização de uma avaliação técnica por um profissional qualificado e confiável.
Isso porque o deemed cost não é simplesmente uma determinação da empresa sobre quanto os seus ativos valem ou deixaram de valer.
Outro requisito para a realização do deemed cost é que a empresa deve atender às normas do Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) 27, 37 e 43.
Assim, o ajuste do valor do bem escolhido pela companhia só pode ser feito na adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS).
Após este momento, não serão admitidas revisões dos valores ajustados.
Um terceiro requisito para a adoção do deemed cost é que o ajuste a ser realizado não pode ultrapassar o valor justo do bem.
Neste caso, o valor justo de um bem é aquele pelo qual o ativo é negociado no mercado, levando em conta suas características técnicas, como data de compra, conservação, modelo, e outras coisas mais.
Por fim, temos que a empresa deverá disponibilizar um laudo técnico com informações relevantes e que justifiquem o ajuste do deemed cost.
