A Raízen Energia submeteu ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) a potencial transação da companhia para aquisição da Biosev (BSEV3), embora contratos ainda não tenham sido assinados.

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A informação foi divulgada pela joint-venture da Cosan (CSAN3) com a Shell nesta quinta-feira (28).

Segundo fato relevante divulgado pela Raízen, as companhias seguem em negociações para a assinatura de contratos vinculantes relacionados à transação, inicialmente divulgada em setembro do ano passado.

"Apesar de referidos contratos não terem sido ainda assinados, a companhia e a Biosev optaram por desde já submeter a potencial transação ao Cade, o que foi realizado na data de hoje", afirmou a empresa.

A Biosev, braço de açúcar e etanol do grupo Louis Dreyfus, é uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil.

Em um segundo comunicado, também publicado nesta quinta, a Raízen ressaltou que apesar de a negociação estar avançando, ainda há uma série de "complexidades" e "pontos críticos".

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A companhia afirmou que ainda não é possível dizer se haverá êxito na transação e quando ela poderia ser anunciada ao mercado.

"A potencial operação de combinação de negócios possivelmente será implementada por meio de várias transações e movimentos societários, incluindo, por parte da companhia, desembolso de recursos e emissão de novas ações", acrescentou.

A Raízen informou ainda que a dívida da Biosev deverá ser reestruturada no contexto da operação, mas que a própria empresa da Louis Dreyfus está em processo de negociação com seus credores.

Ao final do segundo trimestre da safra 2020/21, a Biosev possuía uma dívida de quase R$ 7 bilhões.

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Fonte: Reuters