O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, repetiu nesta quinta-feira, 21, durante reunião com representantes do Ministério da Economia e da indústria, que o Copom do BC considera um "último ajuste" para a Selic.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Atualmente a taxa performa em 3,00% ao ano.

De acordo com Campos Neto, este ajuste não será maior que o atual, de 0,75 ponto porcentual.

Como Investir no Cenário Econômico Atual? Veja a Melhor Ação de Dividendos Hoje.

No início de maio, o BC cortou a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3,75% para 3,00% ao ano. O próximo encontro do Copom está marcado para junho.

"A conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas há potenciais limitações para o grau de ajuste adicional".

Repetiu nesta quinta Campos Neto, conforme apresentação publicada pelo Banco Central.

"Para a próxima reunião, condicional ao cenário fiscal e à conjuntura econômica, o Comitê considera um último ajuste, não maior do que o atual, para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da covid-19."

Campos Neto também repetiu que:

"O Comitê reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e ressalta que novas informações sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos".

Estas ideias já haviam sido transmitidas no início de maio, após o corte da Selic.

Sendo mais agressivo do que o consenso de analistas, o BC na última reunião do COPOM cortou a Taxa Selic em 0,75 pontos percentuais, levando a taxa Selic para 3% ao ano, fazendo a renda fixa render apenas 1% ao ano.

De acordo com relatório do BB Investimentos enviado aos clientes em 07/05, o corte na Selic melhora a atratividade dos Fundos Imobiliários.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Fonte: Estadão Conteúdo.