Somos movidos por vários sentimentos diariamente. Dos bons aos ruins. 

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Algumas pessoas possuem a capacidade de controlá-los melhor. 

Mas e quando falamos do medo com relação aos investimentos que temos? 

Não seria um sinal claro de que algo está errado com a composição da minha carteira de investimentos?

É quase que impossível não associar medo com risco ao falarmos de investimentos. 

E quando menciono risco, me refiro à capacidade de entendermos, reconhecermos e controlarmos ele. 

Esses temas são muito bem abordados por Howard Marks no clássico “O mais importante para o Investidor”.

E quero trazer essa visão para o mercado de fundos imobiliários, uma vez que é o tema que acompanho diariamente. 

Na fase de entender, temos a seleção de ativos que vão compor uma carteira diversificada. 

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Aqui, é necessário saber se você vai conseguir conviver com os riscos que assume. 

Afinal de contas, a ideia primordial é a construção de uma renda passiva para o longo prazo. 

Algum risco há de se correr.

No outro lado da balança, está o potencial de retorno frente aos riscos assumidos.  

Dessa forma, temos a construção de uma relação risco/retorno para uma carteira. 

Por último, dentro da fase de entendimento, temos a análise do retorno obtido:

  • O resultado foi proveniente de uma carteira concentrada ou diversificada? 
  • Qual o segmento de maior exposição? 
  • Dentro do segmento, algum ativo representou mais? 

Os questionamentos servem para um resultado bom ou ruim.

Na fase de reconhecer, o controle do risco está diretamente associado: “o reconhecimento do risco é pré-requisito absoluto para poder controla-lo”, disse Marks. 

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Quando olhamos os segmentos de FIIs, é notório dizer que os de Recebíveis são os mais “vantajosos” hoje. 

Taxa Selic e Inflação elevada são as razões óbvias. 

Por sua vez, reconhecer o risco nesse momento é fundamental. Será que esse patamar será mantido sempre? Talvez não.

Qual o momento em que eu posso ter um fundo de papel com resultado abaixo do que foi no passado?

Deixar de lado essas perguntas é dar mais atenção ao otimismo, ganância, etc. 

Sentimentos comuns dos investidores que não costumam equilibrar a relação preço/valor e que, em algum momento, acabam vivendo com medo. 

O preço da cota dos Fundos Imobiliários é o quanto se paga pelos rendimentos mensais recentes.

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O valor é o que esse mesmo fundo pode me gerar de retorno no longo prazo, seja por meio da valorização da cota e/ou aumento dos dividendos.

Colocar esses fatores em perspectiva na hora de montar uma carteira de FIIs é primordial para o crescimento de uma renda passiva ao longo do tempo com o devido controle de risco. 

Entender que tudo se move de acordo com ciclos econômicos ajuda demais no entendimento, reconhecimento e controle dos riscos. 

Acredito que trazer essas reflexões para o seu dia-a-dia como investidor vão ajudar você a não se deixar levar por medo nas tomadas de decisão e no seu processo de investimento.

E no que você precisar, o Canal Aluguel Inteligente está aqui para ajudar você.

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