Apesar dos momentos mais críticos da pandemia da Covid-19, os setores da construção civil e mercado imobiliário conseguiram se manter no Brasil.

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Segundo os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), a construção cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2021, mesmo com a economia nacional se mantendo em relativa estabilidade.

Com o setor em bom desempenho, a expectativa é de que o ano de 2022 possa manter a alta, para recuperar tempo perdido com obras represadas.

Como prova da boa expectativa está o positivo desempenho do mercado imobiliário residencial, que teve um papel fundamental para a manutenção do setor de construção civil nos últimos anos.

De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), as vendas de imóveis tiveram um aumento de 26,1% em 2020 e, no segundo trimestre do ano passado a alta foi de 72,1% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.

Outro fator que comprova o bom desempenho dos setores da construção e imobiliário no ano de 2021 e esperança para um bom 2022, são os financiamentos imobiliários.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos chegaram à marca de R$ 255 bilhões em 2021.

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Para o Estado de Pernambuco, o segmento da construção considera que o ano será desafiador, mas com perspectivas de manutenção do crescimento.

“Temos ciência de que será um ano difícil, mas acreditamos que seja pelo menos igual a 2021.

Esperamos um ano com crescimento, pequeno para o que a gente deseja, mas em função da pandemia acreditamos que a gente consiga crescer o PIB da Construção em cerca de 1% em Pernambuco.

Com o Capag B do governo do Estado conseguindo recursos para investimento esperamos que isso possa ajudar na contratação de novas obras públicas”, avaliou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco, Érico Furtado.

Segundo o gestor comercial da MRV (MRVE3) em Pernambuco, Rafael Mello, o ano de 2022 irá direcionar uma atuação forte na região Nordeste, já que esse é um mercado em potencial, apesar do aumento de 20% nos custos e da crescente taxa de juros.

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Temos uma previsão de lançar cerca de 10 mil unidades habitacionais no primeiro semestre deste ano no Nordeste, que é a segunda maior região em déficit habitacional, com 30%, perdendo para o Sudeste.

Em 2021 a população nordestina foi a que mais procurou a compra da casa própria. Para Pernambuco, a MRV vai lançar em torno de 1,2 mil unidades no ano, com um VGV de investimento de R$ 210 milhões”, disse.

Outra aposta que a MRV vem adotando para atrair os consumidores, é na reforma de ambientes externos ao empreendimento, para oferecer uma melhor infraestrutura aos moradores.

Vamos entrar com um investimento de melhorias e infraestrutura no Nordeste na ordem de R$ 26 milhões.

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Já na Moura Dubeux (MDNE3), o ano de 2022 servirá para que a empresa aposte em novas tendências. Segundo o CEO Diego Villar, entre as principais obras da empresa no ano será a construção de imóveis no litoral.

“Para este ano, nas principais capitais existe um desejo das pessoas em ter um imóvel fora da cidade, uma segunda residência.

Percebemos isso, e procuramos colocar o que tem de melhor, para se inserir neste segmento, que tem uma demanda significativa, concentrados no litoral, como o litoral sul pernambucano e o norte de Alagoas, por exemplo”, destacou.

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Diego conta ainda que a expectativa é que este ano deva ser possível atender a 7 das 9 capitais do Nordeste.

A estratégia é seguir crescendo, se consolidar na região. Vamos oferecer imóveis em João Pessoa na Paraíba e em Aracaju, em Sergipe”, ressaltou.  

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Fonte: Folha de Pernambuco.