O que é Conselho de Administração?

Ao pensarmos numa empresa de grande porte ou mesmo uma comandada por um seleto grupo familiar é visível que há muitas questões para serem tratadas.

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Afinal, se uma empresa tiver um grande número de sócios e acionistas, as tomadas de decisões podem virar uma verdadeira bagunça, prejudicando, desse modo, o desenvolvimento dessa companhia.

Além disso, pensando numa pequena empresa comandada por familiares, muitas vezes as decisões têm potencial a pender para questões pessoais, ficando difícil separar negócios e família.

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Nesse sentido, fica claro que a organização e responsabilidades da empresa devem ser focadas como ação central permitindo, assim, um desenvolvimento mais claro e melhor visibilidade no mercado.

Por isso, ter uma organização que controle a gestão empresarial é muito importante, surgindo, assim, o chamado Conselho Administrativo ou também o Conselho de Administração.

O conselho administrativo, então, é um órgão dentro de uma empresa que tem por função nortear as estratégias e tomadas de decisões, comandando as diretrizes do bom desenvolvimento.

Tem função também de agir como uma ponte, fazendo uma ligação entre os sócios e acionistas até os diretores, alinhando os interesses de todos os grupos em prol do benefício da empresa.

Ademais, todas suas funções possuem um compromisso em comum, que é gerar credibilidade perante ao mercado, permitir maior retorno financeiro e adotar transparência nas funções da empresa.

Como é formado um Conselho Administrativo?

É importante salientar que qualquer empresa pode instaurar o conselho administrativo, independentemente do seu tamanho ou natureza dentro do mercado econômico.

Quanto ao número de participantes, pode variar de companhia para companhia, sendo que,em regra, geralmente se compõe num mínimo de 5 pessoas até um máximo de 11 pessoas.

Além disso, esse número deve se manter ímpar, evitando que exista empate nas votações do conselho.

No mais, deve ser composto por profissionais extremamente capacitados quanto aos diversos setores da empresa, para que assim possam ter embasamento sobre todas as diretrizes envolvidas.

Ou seja, dúvidas sobre as questões econômicas, financeiras, jurídicas, sociais, entre outras, são debatidas com máxima precisão e confiabilidade vindo desses membros.

Portanto, os que fazem parte do conselho devem estar engajados com o propósito e linha de pensamento da empresa, agindo de forma imparcial e sem envolvimento de interesses próprios.

Funcionamento do Conselho Administrativo

Na sua formação, é preciso estabelecer regras para ditar seu funcionamento como datas das reuniões, funções de cada membro e pautas que serão abordadas.

No entanto, esses são requisitos que a própria empresa ajusta de forma coordenada ao seu calendário e estruturação, em conveniência com seu regimento interno.

Porém, é comum separar as funções do conselho administrativo em três formas ou etapas, sendo elas:

  • Funções Normativas;
  • Funções de Fiscalização e Controle;
  • Funções Administrativas.

Quanto às funções normativas, cabe observar que são tratadas como uma das mais importantes, pois ditam as regras quanto às ações que a empresa deve tomar, sendo uma espécie de condução.

No caso das funções de fiscalização e controle, como o próprio nome já diz, terá a incumbência de supervisionar se tudo que foi planejado está ocorrendo de forma correta e íntegra.

E por fim, quanto às funções administrativas, essas têm como característica proceder ações planejadas de modo que estejam em concordância com o que foi estabelecido na função normativa.

No mais, uma função excepcional dessa última citada é instaurar as eleições da diretoria executiva.

Benefícios do Conselho Administrativo

Observada a forma de composição e quais as funções do conselho administrativo, torna-se indispensável analisar seus benefícios.

Sendo assim, ao instaurar esse tipo de organização, sua empresa passa a ter muita segurança e estabilidade nas ações que ela empreende, levando em conta a fiscalização que passa a existir.

Além disso, atuando de maneira isenta e muito profissional, esse órgão regula as questões de conflitos entre proprietários e sócios, o que gera confiabilidade da empresa.

E por fim, permite uma imagem positiva frente ao mercado financeiro, atuando de modo transparente, fiel, legítimo e responsável.