O conselho de administração da IRB Brasil (IRBR3) aprovou duas novas políticas de remuneração, para administradores e membros do conselho fiscal e para empregados em geral.

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A companhia alegou ter considerado que a elaboração das referidas políticas já estava contemplada no plano de trabalho do Comitê de Pessoas, Nomeação e Remuneração para o ano de 2020.

Segundo a IRB, as mudanças ainda, seriam uma exigência do regulamento do Novo Mercado, da B3.

Os documentos foram analisados em reunião específica, com recomendação de ajustes, os quais já foram incorporados.

Na reunião, a diretora de Pessoas, Fernanda Ballock Grossklags, ressaltou que o principal objetivo das referidas políticas consiste em formalizar os princípios, objetivos, responsabilidades e diretrizes de remuneração já praticados.

O pacote de remuneração deve funcionar como ferramenta de atração, motivação e retenção, além de assegurar que seja estruturada de forma justa e compatível com as funções e riscos inerentes a cada cargo e competitivos ao mercado de trabalho referencial.

A mudança também busca o alinhamento entre os interesses dos mesmos aos da companhia.

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“Após a exposição, o conselho de administração aprovou, por unanimidade, ambas as políticas de remuneração”, diz a ata do encontro.

A política de remuneração do IRB, com o chamado “programa superação”, foi um dos problemas que envolveram os ex-executivos José Carlos Cardoso e Fernando Passos, que deixaram a companhia após os desdobramentos da carta da gestora carioca Squadra.

A carta apontou fragilidades no balanço da resseguradora.

O “programa superação” previa a distribuição de R$ 61,991 milhões em bônus aos principais executivos se, no período de maio de 2018 a maio de 2021, a ação do IRB dobrasse de valor.

Com a saída da então diretoria, em março, o programa foi cancelado.

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Fonte: Valor Econômico